Bahia

Laboratório libera 500 mil mosquitos transgênicos para combater dengue

Inseto geneticamente modificado não transmite a doença. Liberação é feita semanalmente em Jacobina, na Bahia.

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Foi inaugurado na manhã de terça-feira (18), na cidade de Jacobina, na região noroeste da Bahia, o Laboratório de Emergência Monitoramento e Informações (LEMI), que será responsável por liberar semanalmente cerca de 500 mil mosquitos transgênicos do Aedes Aegypti.
 
A primeira liberação oficial ocorreu também na terça, no bairro Pedra Branca. Segundo a Moscamed, laboratório responsável pelo recebimento e envio de material de coleta e liberação dos mosquitos, o inseto transgênico não transmite a dengue.
 
De acordo com a empresa, o Projeto Aedes Transgênico (PAT) visa controlar a transmissão da doença produzindo linhagens de mosquitos geneticamente modificados que serão capazes de suprimir populações naturais do transmissor da doença. A Moscamed explicou ao G1 que a linhagem transgênica foi criada a partir da injeção de um novo gene em ovos de mosquito. E esses transgênicos são capazes de transmitir o gene para sua prole (filhos), e essa informação é capaz de matá-los.
 
Em 2011, cinco bairros da cidade de Juazeiro, no norte do estado, receberam o projeto. De acordo com a empresa, os bairros de Itaberaba e Mandacaru tiveram uma redução de 81% e 100%, respectivamente, no registro de casos de dengue. Nas outras três áreas ainda não há balanço.
 
O projeto e a metodologia foram desenvolvidos pela Moscamed sob orientação da professora da Universidade de São Paulo (USP), Margareth Capurro. Já o desenvolvimento do novo mosquito foi feito por uma empresa inglesa. As informações são do G1.
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