Bahia

Família acusa negligência médica após morte de bebê em UPA 24h na cidade de Caetité

A criança chegou a ser liberada para casa no primeiro atendimento.

Pedro Lucas Pereira Macedo
Foto: Arquivo Pessoal

A família do pequeno Pedro Lucas Pereira Macedo, de 1 ano e 6 meses, está acusando negligência médica por parte dos profissionais da Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA 24h) da cidade de Caetité.

De acordo com o site Achei Sudoeste, parceiro do Acorda Cidade, o bebê foi levado no domingo (8) para a UPA, mas após ser atendido foi liberado para casa. Natália do Nascimento Pereira contou que procurou atendimento na unidade, porque o filho estava com quadro de dor.

Na UPA, o médico plantonista atendeu a criança, receitou alguns medicamentos e liberou o bebê.

“Na madrugada, meu filho apresentou febre e dor. Pela manhã, retornei à UPA, onde o médico plantonista disse que iria colocar ele no soro e aplicaria algumas doses de medicamentos (dipirona e profenide). Minutos depois, meu filho começou a apresentar reações alérgicas”, relatou a mãe ao site Achei Sudoeste.

Ao questionar o médico o que poderia estar acontecendo, o profissional respondeu que era causado pelo choro da criança.

“Meu filho estava agonizando, mas ele [o médico] falou que era normal, que estava tudo sob controle. Como mãe, sabia que não estava”, pontuou.

Tanto mãe quanto filho, permaneceram na unidade por mais quatro horas na UPA e, apesar do inchaço na garganta, o médico deu alta, recomendando o tratamento em casa.

Ainda segundo o site Achei Sudoeste, ao chegar em casa, Natália observou que o filho começou a apresentar inchaço e a garganta fechou.

“Voltei para a UPA e outra médica me disse que, provavelmente, se tratava de uma reação alérgica. Fiquei desesperada. Eles entraram com adrenalina e outros remédios. Colocaram ele no oxigênio e na regulação porque ele precisaria de uma UTI”, disse.

Já na sala vermelha da unidade, a criança não resistiu. A família aponta que houve negligência médica no caso.

“Eu clamo e preciso de justiça. Não sabia que meu filho tinha alergia à medicação, mas teve negligência porque o médico poderia ter pedido exames laboratoriais, uma ressonância, raio-x ou qualquer coisa que fosse para intervir. Meu filho estava agonizando. Quero justiça”, declarou.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários