Mensagem de quarta-feira, 19.06.13

Vale a pena viver

Numa data imprecisa, num lugar qualquer, existia um cego.

Acorda Cidade

Numa data imprecisa, num lugar qualquer, existia um cego. Não se conformando com a cegueira, procurava ser útil em sua comunidade. 
 
Todos os dias ele fazia o mesmo roteiro, guiando-se pelos edifícios, pelos degraus, pelas árvores. Mas um belo dia uma casa fora derrubada e o cego ficou sem rumo. Foi caminhando às tontas, perdido, sem orientação. Num dado momento aproximou-se de uma ponte. 
 
Um gesto em falso e ele poderia cair no rio. Neste instante, uma mão bondosa o acolheu. Tratava-se de uma moça. Informou-se para onde ele pretendia ir e conduziu-o até o local. Naturalmente, o cego fez mil agradecimentos, educadamente recusados pela moça. 
 
Ela acabou por contar sua história. Desanimada por um fato qualquer, estava na ponte com a disposição de acabar com a vida, jogando-se nas águas do rio. Mas nisso aparecera o cego, desorientado, e ela sentiu necessidade de ajudar. 
 
E enquanto iam caminhando, o problema apareceu-lhe sob um novo ângulo e ela decidiu viver. Foi estendendo a mão a alguém que precisava que encontrou a solução para o seu problema.
 
Normalmente achamos que nosso problema é o maior do mundo. Mas se nos esquecermos de nós mesmos, estendendo a mão ao outro, entenderemos que, possivelmente, o problema que ele enfrenta é bem maior que o nosso. 
 
Caminhar em direção ao outro, assumir o problema do outro é encontrar novas razões para viver. Assim entenderemos que nosso problema é pequeno e compreenderemos que, mesmo com ele, poderemos ser felizes. É o segredo do amor cristão.
 
Fonte: Dom Itamar Vian – Bebendo nas fontes do povo – p. 37-38 – Paulus) 
 
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