Na manhã desta terça-feira (10), a reportagem do Acorda Cidade esteve na Policlínica do Conjunto Feira X, em Feira de Santana, para apurar denúncias de atrasos nos pagamentos dos salários dos médicos contratados pela empresa INSV, responsável pelo serviço na unidade.
Os profissionais não receberam os vencimentos dos meses de outubro e novembro, e outros benefícios também estão em atraso.
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Por conta disso, o atendimento no ambulatório foi suspenso. Já o setor de emergência segue funcionando normalmente. Pacientes que tinham consultas agendadas para hoje precisaram remarcar as consultas. A reportagem tentou conversar com algum médico, mas nenhum profissional quis se manifestar sobre a situação.
De acordo com informações apuradas no local, os médicos que trabalham no regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) receberam a primeira parcela do 13º salário, mas a empresa ainda não efetuou o pagamento dos ticket refeição e vale-transporte. Além disso, outros médicos da unidade enfrentam o atraso dos salários de dois meses.
Ainda segundo informações obtidas na unidade, a prefeitura municipal já teria realizado o repasse financeiro à empresa INSV, mas os pagamentos aos médicos não foram efetuados. A falta de pagamento dos valores tem causado transtornos tanto para os profissionais quanto para os usuários do serviço.
O que dizem os envolvidos ?
O Acorda Cidade solicitou um retorno por parte da empresa INSV, além da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.
A prefeitura se manifestou através da seguinte nota:
A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana informa que está apurando os relatos de atrasos nos pagamentos dos médicos e profissionais de saúde terceirizados. Ressaltamos que, de janeiro a dezembro de 2024, foram pagos às empresas responsáveis mais R$ 98 milhões pelos serviços prestados.
A Secretaria de Saúde já encerrou contratos com empresas que descumpriram com os pagamentos aos seus profissionais. Caso novos atrasos sejam confirmados, não hesitaremos em tomar medidas semelhantes para assegurar o cumprimento dos contratos e o respeito aos trabalhadores.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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