Ouça as entrevistas no PodCast
A vereadora Eremita Mota (PP) disse hoje (24), que vai pedir segurança de vida à polícia, por conta dos desdobramentos do caso envolvendo representantes da Caixa Econômica Federal. Ela voltou a negar a acusação de tráfico de influência por gerentes da instituição financeira e reafirmou que foi coagida a se retratar sobre denúncia de favorecimento de pessoas no Programa Minha Casa, Minha Vida. Só que a vereadora também pode ser acionada judicialmente pela Associação de Gestores da Caixa Econômica Federal do Interior da Bahia.
"Sou mulher e por isso mais vulnerável a qualquer tipo de ameaça e represália", justificou a vereadora, a propósito do pedido de proteção policial. Sobre opronunciamento que gerou a situação, ela foi enfática: "Eu assumo o que eu disse. Não falei que havia tráfico de influência, se houve essa interpretação, eu posso rever". Eremita manteve a denúncia de coação por parte dos representantes da Caixa, durante encontro no gabinete da Presidência da Câmara Municipal.
Notícias Relacionadas
Política
Fernando de Fabinho deixa coordenação de transição de governo em Feira de Santana
Em conversa com a produção do Acorda Cidade, o atual prefeito, Colbert Martins, infomrmou que Fernando continua na equipe, porém não vai mais coordenar.
Bahia
Câmara dos Deputados aprova Projeto de Lei que reserva 30% das vagas em concursos públicos para grupos minoritários
Com a alteração do texto na Câmara, o projeto agora retorna ao Senado para nova apreciação.
Novembro Negro
Câmara celebra Dia da Consciência Negra com homenagens a Lourdes Santana, Zumbi e Lucas da Feira
Lourdes é presidente do Núcleo Cultural Educacional e Social Quilombola – Odungê e uma das principais lideranças do movimento negro em Feira de Santana.
Brasil
Veja quem é quem na lista dos indiciados pela PF por suposta tentativa de golpe de Estado
PF indiciou 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do estado democrático, golpe e organização criminosa.
Afirmando ter em mãos as provas de que a vereadora disse, em entrevista a uma emissora de rádio, que tinha pessoas comprando 20 a 30 casas com a conivência dos gerentes da Caixa, o presidente da Associação de Gestores, Regimário Araújo, garantiu que não houve qualquer tipo de pressão ou ameaça contra a parlamentar. "Queríamos que ela nominasse os gerentes ou se retratasse", contou, admitindo que sugeriu que ela fosse às emissoras de rádio "desfazer" o que havia dito, mas ela se negou.
Regimário Araújo esclareceu que não foi à Câmara como gerente da Caixa, mas como dirigente da entidade. Ele considerou que Eremita foi infeliz nas declarações que fez e disse que ela própria sugeriu fazer uma carta para a Associação de Gestores, informando que não quis "agravar os gerentes da Caixa". Só que diante da repercussão e das novas declarações da vereadora, Regimário disse que a entidade vai exigir que Eremita prove "o que anda dizendo por aí".
Madalena de Jesus, com informações do repórter Ney Silva.
