Desde a última segunda-feira (25), a falta de energia elétrica tem gerado transtornos e prejuízos no Centro Médico Empresarial Labignose, localizado na Rua Barão do Rio Branco, no centro de Feira de Santana.
Diversos profissionais e empresas que ocupam o prédio relataram perdas significativas em produtos e atendimentos devido à interrupção prolongada da energia. Nos dois dias, houve quedas. O problema só se resolveu na terça (26), às 18h.
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Desde o fim de semana, algumas chuvas tem atingido a região de Feira de Santana, causando transtornos a população. De sábado para domingo, muitos postes em diversos bairros da cidade pegaram fogo.
Em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta quarta-feira (27), Nívia Lacerda, funcionária de um laboratório no prédio, relatou as dificuldades enfrentadas desde o início da semana.
“Quando chegamos aqui na segunda-feira para trabalhar, não tinha energia no prédio, inclusive na rua toda. Ligamos para a Coelba e eles ficaram de mandar um técnico. Informaram que, devido às chuvas, estavam com grande demanda. Esperamos o dia inteiro a Coelba aparecer e, ela só veio às 13h. Somente 17h que a energia voltou. Fomos embora achando que estava tudo resolvido”, relatou.
Segundo a funcionária, no dia seguinte o problema persistiu.
“Na terça-feira, quando chegamos de novo, estávamos sem energia no prédio. Foi a mesma coisa, o dia todo sem energia. Dois dias sem trabalhar, perdemos produtos, perdemos reagentes do laboratório, perdemos clientes porque ficamos fechados. Os reagentes que são refrigerados ficaram fora da geladeira por dois dias. A gente teve que descartar”, afirmou.
A clínica de estética onde Tuanny Sampaio trabalha também sofreu com a falta de luz. No prédio ainda há empresas de laboratório, de odontologia e de tecnologia.
“Diariamente, a gente atende em torno de 8 a 10 pacientes. Perdemos 20 pacientes nesses dois dias, fora a questão dos insumos que ficam refrigerados. Só de botox, foi quase R$ 10 mil perdidos”, disse em entrevista ao Acorda Cidade.
Tuanny disse ao Acorda Cidade que medidas legais estão sendo consideradas para tentar reaver o prejuízo que os comerciantes sofreram com a falta de energia nos últimos dias.
“A gente chegou a conversar com a advogada, e entraríamos com uma ação hoje, porque não tem como rever esses 10 mil. Durante a queda de energia, eles não deram nenhuma explicação nem previsão de chegada. Não tivemos como nos organizar para evitar a perda desses insumos”, declarou.
A funcionária também reclamou sobre o trabalho das equipes enviadas pela Coelba. Segundo ela, as equipes não estavam encontrando o real problema para resolver a falta de energia.
“Eles não deram nenhuma alegação, na verdade, enviaram técnicos aleatórios que ficaram como se estivessem testando para ver se fazia a energia voltar, mas na minha opinião, que observei aqui na frente, pareciam equipes muito despreparadas para a situação que ocorreu, que foi a questão do poste. Quanto mais eles tentavam consertar, mais o poste explodia durante o dia inteiro, e isso fez com que atrapalhasse muito a questão do trabalho”, relatou Tuanny.
Nívia Lacerda ainda ressaltou que a falta de energia afetou muito além do centro comercial; a rua inteira ficou sem energia. Clínicas, lojas e seguradoras também foram impactadas.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Neoenergia Coelba e aguarda retorno.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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