Feira de Santana

Coordenador da Agerba defende construção de mini-rodoviárias em Feira de Santana

O objetivo seria descentralizar o embarque e desembarque naquela área e atender melhor os usuários que vêm das cidades circunvizinhas.

Laiane Cruz

Nos últimos dezoito anos o Terminal Rodoviário de Feira de Santana sofreu uma redução significativa no número de embarques e desembarques de passageiros
 
De acordo com o coordenador da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), Rosivaldo Ferreira, em 1995 cerca de 200 mil pessoas por mês, de Feira e região, utilizavam o terminal. Atualmente, somente 70 mil procuram os serviços do local; 130 mil a menos
 
Rosilvado explica que os motivos seriam o aumento da frota de veículos nos últimos dez anos em 110%, segundo dados da Circunscrição Regional do Trânsito (Ciretran), contra um crescimento de apenas 13% da população feirense, pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além da crescente procura pelo transporte clandestino de passageiros.
 
Esse aumento do número de veículos de Feira e cidades circunvizinhas, entre eles o do transporte clandestino, dificulta o trânsito no entorno do local, o que gera muitos engarrafamentos e problemas para os usuários do terminal.
 
Por conta disso, o coordenador defende a construção de mini-rodoviárias na cidade, uma na BR-116 sul, e outra no norte, a fim de descentralizar o embarque e desembarque naquela área e atender melhor os usuários que vêm das cidades circunvizinhas.
 
Para Rosivaldo, essas medidas devem desafogar o trânsito na região da rodoviária, que por sua vez, também precisa se adequar ao novo fluxo e perfil dos usuários.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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