O final de semana em Feira de Santana foi marcado pelo 12º Encontro de Veículos Antigos da Princesa do Sertão, realizado no espaço Viva Artêmia, no bairro SIM. O evento reuniu mais de 150 veículos históricos e atraiu um público estimado em 3 mil pessoas, encantando gerações com relíquias automobilísticas e histórias fascinantes.
Marcelo Leon, organizador do encontro, compartilhou detalhes sobre as atrações e a grandiosidade do evento. Ao Acorda Cidade, ele destacou duas exclusividades que brilharam no evento.
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“Temos um super veículo militar, um Hummer de carroceria. Esse veículo é de 87, foi premiado aqui durante o nosso evento, que a gente tem essa categoria de premiação. Ele foi um dos veículos premiados. Ele é um veículo que trabalhou na Guerra do Golfo, e aí foi adquirido por um colecionador aqui de Feira de Santana e faz parte, inclusive, do acervo do Clube da Ferrovia, de um dos nossos associados”, explicou Leon.
Segundo Leon, o colecionador se apaixonou pelo automóvel nos Estados Unidos e resolveu adquirir.
Outro carro que ganhou a atenção das pessoas foi um caminhão dos bombeiros bem peculiar e que possui muita história, inclusive, pelos terrenos internacionais.
“É um super caminhão de resgate dos bombeiros. É um veículo 4×4, originário dos Estados Unidos, ano 2000. Trabalhou no resgate lá das Torres Gêmeas, depois este veículo veio parar em Porto Seguro para trabalhar nos bombeiros do aeroporto, e na oportunidade o colecionador adquiriu este veículo e está cuidando super bem bem”, contou, revelando a história do caminhão vermelho, que foi usado no resgate após o desastre de 11 de setembro nos Estados Unidos.
“É um caminhão muito grande, muito potente, tem um motor Detroit a diesel, é um veículo que possui tração nas quatro rodas, tem aquele tipo de pneu off-road que topa tudo, é um veículo que sobe até parede. Ele entrou nos destroços lá, quando teve aquele desastre das Torres Gêmeas, entrando nas áreas, resgatando as pessoas, entrando dentro dos escombros, ele fez esse trabalho de resgate lá, nessa tragédia do 11 de setembro”, acrescentou.
Esses veículos exclusivos não são apenas peças de história, mas também de coleção preciosas. “O Hummer é um substituto moderno dos jipes na guerra. É um veículo multiuso, ele tem uma plataforma que você pode ter uma caçamba para carregar equipamento, ou uma caçamba para carregar passageiros. Ele é o substituto moderno, vamos dizer assim, do jipe”, afirmou Leon.
Além disso, ele explicou que todos os veículos do evento são plenamente funcionais: “Todos eles rodam normalmente, tudo certinho, tudo bonitinho. Ele é homologado para rodar no Brasil.”
Além dessas peças únicas, o evento contou com veículos emblemáticos como Cadillac, Ford 1940, Opala, caminhonetes antigas, F1 e F100, Chevrolet Brasil, além de modelos populares como Fuscas, alguns avaliados em até R$150 mil.
Um fusca 1969, por exemplo, foi encontrado por até R$ 60 mil.
“Diversos Fuscas de todos os tipos, inclusive, temos um Fuscap, que é um Fusca que o pessoal vai e transforma ele em uma picape muito bacana. Tivemos um Fusca premiado, muito íntimo, um Fusca 1969, um dos nossos premiados aqui durante o nosso encontro”.
Estão habilitados participar do encontro, veículos de 2004 para baixo, considerados pelos organizadores, carros antigos.
Leon também falou sobre a complexidade da logística para trazer os veículos, especialmente os maiores e mais pesados.
“Esse caminhão de bombeiro, por exemplo, para entrar aqui foi uma operação de guerra. Ele teve que parar o trânsito, ele não pôde vir rodando pelo tamanho do veículo, ele veio em uma prancha, mas na hora de descer da prancha aqui foi uma operação de guerra mesmo para ele poder entrar”, contou.
Prestigiando o evento, estava o Superintendente Municipal de Esportes, Carlos José Macedo, que compartilhou suas memórias com a reportagem do Acorda Cidade.
“Apreciar, porque é a coisa mais linda, isso aí volta à minha infância. Meu pai tinha uma Chevrolet 63, idêntico a esse aí, que a gente fazia lotação nos anos. Eu não era nem nascido, ele já tinha essa aí, eu sou de 63, meu pai tinha uma dessa, e agora volta a memória de meu pai, de todos, e eu também tenho um golzinho quadrado 84, preto, motor 2.0, motor de Santana, está lá debaixo da capa. É só para exposição também”, contou Macedo.
Muitos veículos chamaram sua atenção do superintendente, entre eles um Ford Galax.
“São carros muito conservados e caríssimos, não é carro barato. Mesmo sendo antigo, é caro. Muito caro, ali eu vi um Golzinho ali quadrado, 86, o cara está pedindo R$ 28 mil, barato, porque ele não estava modificado. Se ele modifica, vai pra R$ 50 mil ali, é o valor de um carro novo”, afirmou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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