Toque Esportivo

Um dos próximos países a sediar Copa do Mundo, Qatar proíbe homossexuais no país

Presidente da Fifa classifica tema como "moral e ético" e evita se envolver

Acorda Cidade

A Copa do Mundo do Brasil, que será realizada em 2014, ainda nem chegou e a Fifa pensa nos problemas que terá em uma das próximas edições do Mundial, no Qatar, em 2022. O presidente da entidade maior do futebol mundial, Joseph Blatter, comentou sobre como o país lida com as relações entre homossexuais.
 
Para Blatter, a discussão é classificada como um tema "moral e ético" no país asiático e que, por este motivo, será difícil chegar a um acordo, que o Qatar simplesmente não aceita homossexualidade no país.
 
Blatter tentou não se envolver no caso e, em 2010, chegou a dizer que os gays deveriam "se abster de qualquer relação sexual", o que gerou polêmica e revolta. Em seguida, o presidente da Fifa se desculpou.
 
O tema voltou à tona por conta de um congresso da Fifa, realizado nas Ilhas Maurício. No evento, Blatter foi questionado sobre o assunto. "Não acho que seja parte de um tipo de racismo, mas talvez entre em uma questão ética e moral. Não consigo dar uma resposta definitiva", afirmou o dirigente, ao ser questionado se os homossexuais poderiam acompanhar os eventos esportivos no país.
 
Recentemente, a Fifa garantiu que tomaria providências mais severas contra qualquer tipo de discriminação. No entanto, parece que a medida será adotada dentro das quatro linhas do gramado. As informações são do Correio.
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