Os moradores da Rua 25 de Dezembro, localizada no Vila Verde, bairro Muchila, em Feira de Santana, denunciaram a interrupção de obras de pavimentação iniciadas em setembro e que permanecem inacabadas.
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Daciara Silva de Lima, uma das moradoras, explicou a situação. Segundo ela, a obra começou no dia 14 de setembro. O piso antigo foi retirado, mas até o momento não houve conclusão da pavimentação.
“Estou aqui reivindicando um serviço que a prefeitura começou no dia 14 de setembro. Já estamos em novembro e, até hoje, sofrendo. Já solicitamos a vários órgãos competentes e, até hoje, não tivemos resposta. A prefeitura tirou os entulhos da rua, nas vésperas das eleições trouxeram os blocos, jogaram aqui, e até hoje não apareceu mais ninguém”, relatou.
De acordo com Daciara, um vereador e o presidente de uma associação do bairro estiveram no local e prometeram a pavimentação da rua. No entanto, até agora, a obra não foi concluída.
Outra moradora, Elisabete Souza, destacou os prejuízos causados pela paralisação das obras, especialmente para ela, que abriu um comércio recentemente na localidade.
“Tenho um comércio aqui há pouco tempo, e ele está sem movimento porque as pessoas não passam mais pela buraqueira da rua. Conversei com o presidente, responsável pela obra, que prometeu consertar nossa rua e, até o momento, nada. Ele prometeu toda quarta-feira que vai resolver”, informou a moradora.
Elisabete também criticou a falta de autorização para a execução da obra. “Quando a chuva vem, alaga nossas casas e podemos perder nossos móveis. Aqui tem costureira e fábrica, e estão vendo a hora de perderem as máquinas por falta de responsabilidade com os moradores, porque não pediram autorização para fazer isso na nossa rua. Simplesmente botaram uma máquina e removeram todo o entulho que estava aqui”, acrescentou.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Lucineide dos Santos Bastos também afirmou que a pavimentação foi prometida durante o período eleitoral, mas até o momento só trouxe transtornos aos residentes.
“Tinha um calçamento aqui, era esburacado. Antes tivesse deixado como estava, porque quando a trovoada vir vai ficar complicado. Tiraram o piso velho para fazer o novo e, até agora, nada. Para enganar, tiraram os entulhos e deixaram aí”, disse.
Já Neide Lima de Araújo fez um apelo, temendo os efeitos das chuvas de trovoadas. Sem drenagem e pavimentação, ela teme que as casas fiquem alagadas. “Na boca da campanha prometeram e até agora nada”, declarou.
Rosilda Ferreira Rios, moradora há 26 anos, também participou da entrevista pedindo uma solução definitiva para o problema. “A situação que estamos vivendo aqui está difícil. Se chover, vai ficar pior ainda”, afirmou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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