Educação

Em assembleia, professores da Rede Municipal de Feira de Santana discutem reivindicações para 2025

Durante a assembleia, diversos pontos foram abordados, incluindo direitos salariais e condições de trabalho.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na tarde desta quarta-feira (13), professores da rede municipal de Feira de Santana se reuniram na sede da APLB Sindicato para dar início às pautas de reivindicações que serão direcionadas ao governo municipal em 2025. Durante a assembleia, que contou com grande presença da categoria, diversos pontos foram abordados, incluindo direitos salariais e condições de trabalho, acumulados ao longo da gestão atual municipal.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Em entrevista ao Acorda Cidade, a professora Marlede Oliveira, representante do sindicato, explicou os principais objetivos da reunião e detalhou as demandas que serão apresentadas ao próximo prefeito.

“Você está vendo aqui que foi uma assembleia bastante concorrida, com a presença massiva da categoria para a gente apreciar a nossa pauta para já 2025”.

Assembleia da APLB
Marlede Oliveira, de pé | Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A pauta, segundo Marlede, já havia sido entregue aos candidatos José Neto (PT), José Ronaldo (União Brasil) e Carlos Medeiros (Novo) durante o período eleitoral.

“Nós entregamos aos candidatos a nossa pauta de reivindicações que a categoria tem há mais de seis anos do governo do senhor Colbert. Nesse sentido, a categoria aprovou que nós vamos encaminhar mais uma vez um pedido de ofício, pedindo audiência, mesmo antes dele tomar posse, para que a gente possa sentar e dialogar. Uma coisa é certa, a categoria aprovou que vamos buscar o diálogo como sempre fizemos, para que o governo sente na mesa com a gente e possa ver o que pode ser feito”, declarou.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Entre as principais reivindicações, Oliveira destacou a ausência de cumprimento do piso nacional para a categoria, um direito garantido por lei desde 2020.

“O prefeito Colbert tirou todo o piso dos professores. Hoje o professor com a situação de achatamento do plano de carreira; acabou com a Lei 094, o enquadramento que a gente ganhou na Justiça, Colbert não cumpriu; o corte de salário de 2020 ele não devolveu; e a mudança de referência também ainda não foi cumprida”, pontuou a professora.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Outro assunto abordado na assembleia foi a questão dos precatórios da reclassificação dos professores da rede estadual. A professora esclareceu sobre os valores que alguns docentes devem receber e destacou que a negociação com o governo não é obrigatória.

“Tem professor que vai receber até um milhão de reais, até 200 mil. O governo está chamando para fazer o acordo, mas aí é quem quer. Não é obrigatório fazer negociação com o governo. Professores que vão receber abaixo de 142 mil não precisam ir, mas os professores da rede estadual que têm direito aos precatórios da reclassificação estão sendo convocados, aqueles que desejam”, explicou.

Assembleia da APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ainda em entrevista ao Acorda Cidade, Marlede Oliveira disse que o ideal seria permitir que cada professor escolhesse se deseja ou não vender seu precatório, sem imposições do governo.

“E é isso que nós sempre pensamos aqui em Feira de Santana, por esse precatório que está aí para chegar. Abrir a lei para quem quiser vender seu precatório e não o governo querer vender todo o precatório, passando por cima da categoria. Então, tudo isso foi discutido aqui nessa assembleia e vamos à luta, viva o sindicato e estamos aí na resistência e na defesa da educação pública gratuita e de qualidade”, afirmou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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