Nesta quinta-feira (7) foi celebrada uma missa em lembrança aos 30 anos da morte do ex-prefeito de Feira de Santana Colbert Martins da Silva. Pessoas da comunidade, autoridades políticas, parentes e amigos estiveram presentes na celebração. O atual prefeito Colbert Martins da Silva, filho do ex-prefeito, falou ao Acorda Cidade sobre as lembranças do pai e sobre o amor dele por Feira de Santana.
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“Lembranças sempre são importantes da gente reviver, as boas lembranças mais ainda. Meu pai não nasceu aqui em Feira, veio pra cá, se tornou profissional aqui, casou, nós nascemos aqui, e durante todo o tempo que ele pôde, ele trabalhou para que Feira de Santana crescesse e se desenvolvesse muito mais. Ele deixou uma semente muito forte, bem plantada, que está germinando cada vez mais. Portanto, o dia de hoje é um dia de boas lembranças, muito mais do que de saudades”, disse.
Colbert diz que seguiu os passos do pai na política, seguindo um caminho de seriedade e honestidade. “As ações políticas são outras, mas do ponto de vista de gestão, eu espero que o meu pai me aprove onde estiver, porque eu segui muito da linha que ele seguiu aqui. Procurei fazer o máximo, seguindo o seu caminho, que é um caminho de seriedade, de trabalho, de gostar e trabalhar muito pela nossa terra”, afirmou.
Colbert ainda lembrou que o pai participou de muitas atividades culturais em Feira, inclusive participando de um grupo de teatro. “Ele era muito próximo, muito ligado às suas tradições. Ele tinha uma vontade muito forte, independentemente de ele estar andando ou não, em servir a cidade. Então, apesar de meu pai ter perdido a condição de andar, meu pai se manteve ativo o tempo inteiro, até o último momento. Meu pai foi acima do que ele pôde fazer. Nada o limitava, muito menos a condição de não poder andar”.
O professor Luciano Ribeiro, que foi vice-prefeito na gestão de Colbert Martins da Silva (pai) e também secretário de educação, falou sobre a proximidade que o político tinha com o povo.
“A marca maior dele era a sua aproximação com o povo, o atendimento. Convivi com ele por anos e nunca vi, sequer uma vez, ele tratar mal ninguém. Atendia a todos que o procurava, mesmo sem tempo, mesmo numa cadeira de rodas, com as dificuldades que tinha. Então essa vontade de estar com o povo era a grande marca dele. Daí você vê, depois de 30 anos da sua morte, o povo vem participar da missa, o povo lembra dele. Isso significa que ele era bem querido”, destacou.
Luciano Ribeiro também falou sobre a força de vontade que Colbert tinha. “Um homem que administrou a cidade em uma cadeira de rodas, com as limitações que a gente sabe que um cadeirante tem, com muita fé e empolgação. Isso marcou, ele não deixou se abater. Eu, como vice, fiz algumas viagens, que era difícil para ele. Mas, ele sempre exerceu o mandato como se tivesse são e isso é a marca que ficou para mim”, disse.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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