Bahia

Fórum reúne representantes de instituições de preservação do patrimônio cultural

Além de buscar estratégias que envolvam a participação dos municípios também foi apontada a necessidade de campanhas de conscientização e programas de educação patrimonial.

Acorda Cidade

O Fórum Nacional de Preservação do Patrimônio Cultural, realizado pela primeira vez em Salvador, nesta segunda-feira (13), avaliou políticas de recuperação dos bens culturais no paísampliou o debate sobre a gestão de entidades e Secretarias que coordenam as políticas de preservação dos bens culturais brasileiros.
 
Participaram do encontro dirigentes de órgãos e departamentos de patrimônio do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, dentre outros estados e o Distrito Federal.
 
Durante o evento, foi apontado um diagnóstico positivo em relação às ações desenvolvidas na Bahia na preservação de bens materiais e imateriais, como destaca o diretor-geral do IPAC, Frederico Mendonça. “O IPHAN vai atuar agora com o PAC cidades históricas e estamos com ações complementares na cidade. Em Salvador, além do Centro Histórico e Centro Antigo, estamos trabalhando no MAM, no Palácio da Aclamação e no Passeio Público. São ações em monumentos, mas nos preocupamos muito trabalhar com o município e com o IPHAN em conjuntos urbanos como a Soledade e a Lapinha”
 
A presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Jurema Machado, destacou a importância da Bahia como referência para o Brasil. “A Bahia é um estado importantíssimo que guarda um dos acervos mais significativos do País e que felizmente tem um órgão estadual atuante, ainda com debilidade de recursos humanos e financeiros é um dos melhores do país e mais tradicionais”
 
Além de buscar estratégias que envolvam a participação dos municípios também foi apontada a necessidade de campanhas de conscientização e programas de educação patrimonial, como destaca o secretário de Cultura, Albino Rubim. “Educação Patrimonial é um tema vital, pois a questão do patrimônio não envolve apenas em recuperar. É preciso dar sustentabilidade às ações, então se não tiver educação e a comunidade não se envolver o patrimônio não vai se manter da maneira viva como desejamos”, conclui.
 
Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado
 
Salvador recebe também nesta semana o ArquiMemória 4 – O encontro tem como foco a dimensão urbana do patrimônio. O evento ocorre 14 a 17 de maio, no Centro de Convenções da Bahia, reunindo profissionais e pesquisadores do Brasil, Itália, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, Peru, Equador, Bolívia, Chile, Paraguai, Cuba, Panamá, México, Estados Unidos, Hungria. O objetivo é discutir as diversas relações entre cidade e patrimônio no Brasil e em outros contextos.
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