Gestão

“O objetivo é garantir a continuidade das políticas públicas”, diz Rodrigo Matos sobre transição de governo em Feira de Santana

O Dr. Rodrigo Matos, provedor da Santa Casa de Misericórdia, foi escolhido como coordenador da equipe de transição.

Provedor da Santa Casa
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

Com as eleições municipais de 2024 concluídas em Feira de Santana, a equipe de transição do prefeito eleito José Ronaldo (União Brasil) começa a tomar forma. O médico Rodrigo Matos, provedor da Santa Casa de Misericórdia, foi escolhido como coordenador da equipe.

Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News FM, na manhã desta quinta-feira (24), o gestor destacou a importância do processo de transição para garantir a continuidade das políticas públicas e, preparar a gestão que vai comandar a cidade pelos próximos quatro anos.

Rodrigo Matos foi convidado a participar da equipe para realizar um estudo técnico de avaliação da prefeitura. Ele ressaltou que o porta-voz desse processo político-administrativo sempre será o prefeito eleito.

“Que essa avaliação pudesse tomar pé do que nos cabe, da situação real administrativa e econômica do município, para que a próxima gestão possa efetivamente trabalhar. Já temos ciência, antes de iniciar os seus trabalhos, de como é que é a situação da prefeitura, para que as políticas públicas possam ser efetivamente agilizadas, porque você sabe que política pública, principalmente em saúde, educação e ação social, não pode parar com mudança de governo”.

O gestor também destacou que, além da parte técnica, há instruções do Tribunal de Contas dos Municípios sobre o funcionamento desse processo.

“Existe uma instrução do Tribunal de Contas dos Municípios, que instrui essa implantação. Lembrando que é uma comissão nomeada pelo prefeito eleito e pelo prefeito em exercício. Essa comissão fará a transição. É uma questão normal de responsabilidade que faz parte, inclusive, da democracia, para que as coisas continuem andando e obviamente a população não seja impactada”, frisou.

Quando questionado sobre a participação de outros membros na equipe, o provedor da Santa Casa afirmou que ainda não tem conhecimento completo de quem poderá contribuir com o processo, mas ressaltou que são pessoas com vivências e formações diferentes.

“Apesar de formalmente estar como coordenador da comissão, é importante dizer que todos têm o mesmo grau de importância nesse processo. É um processo de transição, e tem pessoas de formação diferente. Cada um tem uma visão privilegiada de um pedaço de um todo, como saúde, contabilidade, engenharia. O objetivo é captar o máximo de informações em um curto período de tempo que vai ser importante para a continuidade da política pública”.

A publicação oficial das nomeações ainda não foi realizada no Diário Oficial do Município pelo prefeito atual, Colbert Martins. Um nome já mencionado é o de Vagner Soares Sousa, que, segundo informações, trabalha com o atual secretário de Planejamento, Carlos Brito.

Ainda em entrevista ao Acorda Cidade, Rodrigo Matos foi questionado sobre sua possível permanência em um cargo na próxima gestão da prefeitura. Ele foi firme ao afirmar que não existe nenhum convite ou compromisso até o momento.

“Não existe convite, compromisso, relação entre o trabalho técnico que será realizado neste momento da transição e um eventual cargo, seja de secretário ou qualquer outro na próxima gestão. Não existe conversa, convite, nem compromisso com relação a isso”, declarou. Ele também afirmou que não vai “gastar energia com coisas que nem estão sendo discutidas ainda”, declarou ao Acorda Cidade.

Rodrigo já havia sido secretário de Saúde em Alagoinhas, experiência que ele considera importante para o trabalho atual, mas destacou que, neste momento, está focado exclusivamente na transição.

“Apesar de ter um planejamento a longo prazo, quando tem desafios muito relevantes, mantenho foco nos desafios que são relevantes e essas questões que podem ser suposições, eu sou um pouco histórico com relação a isso. Como tenho um prestígio técnico, fazer esse tipo de análise, fazer esse estudo e isso eu vou fazer”, acrescentou.

O gestor ainda pontuou que não há um prazo para que a comissão entregue o relatório. Essa estimativa só deve ser calculada conforme surgirem as primeiras reuniões. Ainda não há uma data definida para o primeiro encontro.

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