O planejamento e a execução de possíveis atividades criminosas são neutralizados pela intervenção realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio da Operação Angerona, realizada no Conjunto Penal de Feira de Santana, o maior do estado da Bahia. Em dois dias de operação já foram revistadas 165 celas em seis pavilhões, entre estas uma unidade feminina.
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O Conjunto Penal de Feira de Santana tem mais de 1.900 internos, alojados em 11 pavilhões e 336 celas. Desde o início das ações, cerca de 1.174 custodiados já foram revistados, com as buscas realizadas nos seis pavilhões. Além de celulares, carregadores, chips de telefonia, porções de drogas, pendrives, uma serra, armas brancas artesanais, algumas anotações também foram encontradas.
A intervenção, que visa impedir a comunicação entre internos e grupos criminosos do lado de fora do Conjunto Penal deverá continuar nos próximos dias e são coordenadas pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP/SEAP), com a atuação do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), Grupo de Segurança Institucional (GSI) e a Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP).
A operação também é integrada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Secretaria da Segurança Pública (SSP), Polícia Militar, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep).
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