A situação na Avenida Maria Cristina, no bairro Tomba, em Feira de Santana, tem causado transtornos para os moradores e comerciantes locais há cerca de dois meses.
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Segundo Lindomar Correia, a prefeitura iniciou uma obra para melhorar as condições da via, mas após a aplicação de pó de brita e nivelamento da rua, o serviço foi interrompido, deixando os moradores enfrentando um grande problema com a poeira.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Lindomar, que é conhecido como Duda Capoteiro, proprietário de uma capotaria na região, falou sobre os problemas que a poeira tem causado.
“A prefeitura chegou aqui, fez um serviço até bom, raspou, colocou um pó de brita, tapou os buracos, até ficou legal, só que ficaram de retornar para asfaltar e não vieram, e a poeira está prejudicando os moradores da rua. Jogando água o tempo todo, tem uma lanchonete, tem uma igreja, é uma rua transitável que o pessoal leva as crianças para a escola e está prejudicando a comunidade”, relatou.
Lindomar fez um apelo ao superintendente da Superintendência de Obras e Manutenção (Soma), João Vianey, para que a prefeitura retome o serviço o mais rápido possível.
A Avenida Maria Cristina, que é uma via de mão dupla, liga à Rua Escorpião. Os moradores pedem que a prefeitura finalize o asfaltamento e resolva o problema da poeira que tanto tem prejudicado a vida de quem mora e trabalha na região.
“Eu peço ao meu secretário Vianey, por favor, olhe pela gente aqui, nos dê uma posição que estamos precisando da sua ajuda. Isso aqui está prejudicando a comunidade”.
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Ainda conforme o relato de Lindomar, o principal dano causado pela poeira tem sido os transtornos causados à saúde das pessoas, como alergias e doenças respiratórias.
“As crianças tem problemas de alergia, estão se prejudicando, passam para ir para a escola e eu peço a vocês, tem dois meses já, vai fazer dois meses e meio que ficaram de retornar e pararam o serviço”, acrescentou.
Outro comerciante, John Emerson Gomes Moura, proprietário de uma lanchonete na mesma avenida, também comentou sobre o impacto da poeira. Segundo ele, a sujeira tem afastado os clientes e prejudicado os negócios.
“Eu tenho cinco anos aqui já, eu peço pelo amor de Deus, que venham terminar essa obra aqui. Eu vendo coco, caldo de cana, suco, refrigerante, lanches em geral, e com a poeira estamos sofrendo muito aqui, tanto eu quanto os moradores”, acrescentou John.
Soma diz que serviço será retomado em breve
A Superintendência de Operações e Manutenção informou ao Acorda Cidade que “as máquinas que estavam atuando no bairro Tomba foram temporariamente retiradas do local devido a ajustes técnicos necessários para garantir a continuidade das obras com a máxima eficiência. Reforçamos que o serviço será retomado em breve e será concluído dentro do prazo estabelecido, beneficiando a comunidade com as melhorias previstas”.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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