O pagamento do 13º salário vai injetar na economia baiana, até o final deste ano, cerca de R$ 3,5 bilhões. Serão aproximadamente 3,9 milhões de pessoas beneficiadas, entre trabalhadores do mercado formal, aposentados e pensionistas do INSS.
O montante pago aos baianos em 13º salário equivale a aproximadamente 4,1% do total do Brasil e a 28% da Região Nordeste, e em torno de 4,07% do PIB estadual. Em todo o Brasil, serão R$ 85 bilhões, aproximadamente 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Na comparação com o ano passado, 2009 apresenta aumento de 3,75% no total de beneficiários do Estado e alta de 8,64% no valor total do 13º.
A economia estadual também terá o reforço dos recursos liberados no 6º lote de restituição do Imposto de Renda, que estará disponível na próxima segunda-feira. Mais de 70 mil contribuintes foram contemplados, num total de R$ 71 milhões devolvidos.
“Os números confirmam o crescimento do número de empregos formais, mas a informalidade continua alta. A maioria dos trabalhadores é do setor de serviços. Mas o comércio é o setor de destino da maior parte desses recursos”, explicou Nádia Vieira de Souza, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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Os dados do Dieese mostram que o valor médio do 13º salário recebido no Estado caiu, de R$ 849,10, em 2008, para R$ 845,09, este ano. “Isso em função do próprio cálculo da média. No cálculo, utiliza-se a média ponderada, que considera, além do salário médio de cada tipo de beneficiário, a quantidade de pessoas”, explica Nádia.
Trabalhadores – Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários são maioria entre os beneficiados com o 13º salário, representam 51,1% do total, enquanto pensionistas e aposentados do INSS são 48,9%. Já o emprego doméstico com carteira assinada, 2,0%.
O valor médio do salário para trabalhadores do mercado formal este ano é de
R$ 1.144,26, maior do que o do ano passado, de R$ 1.084,26. Para aposentados e pensionistas, a média do salário é de R$ 622,31 em 2009, enquanto no ano passado a média foi de R$ 603,72. No estudo divulgado pelo Dieese, não entram os autônomos e assalariados sem carteira que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano. A economista explica que esses dados são de difícil mensuração.
A tarde
