Policiais de Salvador reforçarão segurança no centro comercial de Feira de Santana, diz comandante da 64ª CIPM

Nos últimos dias várias ocorrências policiais registradas no centro de Feira de Santana vêm assustando a população. Do dia 1º de outubro até esta quarta-feira (9), três homicídios e duas mortes em decorrência de intervenção policial foram registrados na região da rodoviária, um homicídio ocorreu próximo a praça da Matriz e duas pessoas foram baleadas próximo à Rua Marechal Deodoro (relembre os casos no final da reportagem).

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O Acorda Cidade conversou com o major Fernando, que é comandante da 64ª CIPM, responsável pelo policiamento na região do centro de Feira de Santana. Ele informou que policiais de Salvador vão reforçar o policiamento na região central da cidade.

“Desde o dia 1º de outubro que estamos catalogando essa violência na região do centro da cidade. Já reforçamos o policiamento e hoje tivemos uma informação, do comandante do CPRL, de que vamos ter reforço do policiamento com policiais de Salvador, que estão vindo para reforçar a segurança no centro de Feira”, informou.

O major Fernando destacou que a Polícia Militar tem uma base móvel na região da rodoviária e está realizando a Operação da Madrugada, a partir da meia-noite, com uma viatura no local.

“Ali é um ponto sensível dentro da nossa área de atuação. Há um crescente aumento no número de usuários de drogas na região, porém, através do serviço de inteligência, a gente tem levantado várias informações e diuturnamente a gente conduz pessoas que estão ali na prática do tráfico de drogas. Só no último mês, foram 19 flagrantes com boa quantidade de drogas tirada de circulação. Enquanto não chega o reforço de Salvador, já estamos reforçando com nosso efetivo, com apoio da Rondesp, Asa Branca, Polícia Montada”.

O major ainda falou sobre a importância do apoio de outros órgãos, a exemplo da prefeitura municipal, na atenção social às pessoas situação de rua e que usam drogas na região da rodoviária.

“A polícia está presente ali diuturnamente, mas é importante deixar claro que só a repressão não soluciona aquele problema. Ali merece a atenção e engajamento de outras autoridades competentes. É um problema de saúde pública e precisa da participação da prefeitura municipal. A gente não pode deixar crescer aquela situação. Se a gente não combater, se não unirmos forças, se outras instituições não se juntarem com a PM, a gente não consegue solucionar aquele problema”, afirmou.

O comandante da 64ª CIPM ainda disse que na cidade existe um abrigo para receber as pessoas que estão em situação de rua, mas que essas pessoas preferem ficar na rua, já que o abrigo não oferece segurança.

“Muitos moradores não permanecem por conta da insegurança no interior do abrigo. A gente colocou isso no papel, pediu providências junto a prefeitura, junto a secretaria competente, porém até hoje não chegou nenhuma resposta e o abrigo continua inseguro, sem a presença da guarda municipal. Por isso que muitos moradores preferem ficar na rua”, disse.