O vereador Jhonatas Monteiro do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), foi o candidato mais votado em Feira de Santana pela segunda eleição consecutiva. Conforme o Acorda Cidade já divulgou, no ano de 2020, Jhonatas foi eleito com 8.292 votos.
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O Acorda Cidade conversou com o vereador, que incialmente, agradeceu aos eleitores que confiaram no seu trabalho.
“Quero aproveitar para agradecer todas as milhares de pessoas que depositaram a confiança naquilo que tem sido o trabalho do nosso mandato, que decidiram lá na urna pela necessidade da reeleição do nosso mandato como uma ferramenta para as lutas que Feira precisa, então deixar aqui de público o meu agradecimento e também o agradecimento às pessoas que se solidarizaram de ontem para hoje, tenho recebido inúmeras mensagens dos mais diversos segmentos, das pessoas mais diferentes possíveis, que têm expressado sua indignação, muitas vezes até revolta mesmo com o ocorrido aqui”, disse.
Questionado sobre o sistema proporcional, o vereador informou que o partido defende a utilização deste mecanismo.
“O sistema proporcional é importante. Nós, do Psol, defendemos a proporcionalidade porque isso permite com que as diferentes correntes de opinião, as diversas forças políticas tenham maior possibilidade de representação no espaço parlamentar, como é o da Câmara Municipal. Agora evidente esse sistema precisa ter pontos para balancear a proporcionalidade em relação a vontade popular até para que não aconteça distorção muito grande como nós vimos aqui no processo eleitoral de Feira de Santana. Então, é um ponto que precisa ser aperfeiçoado, obviamente, senão situações como a que aconteceu com a nossa candidatura tendem a se repetir”, declarou.
Jhonatas Monteiro também destacou o crescimento do número de votos alcançados neste ano de 2024, mas enfatizou a vitória com um sabor “amargo”.
“É a primeira vez onde uma mesma candidatura, pela segunda eleição consecutiva, é a mais votada, nesse caso é uma grande vitória, é um reconhecimento do trabalho, mas é evidente, é uma vitória com sabor amargo, já que nós não estaremos na Câmara diretamente para continuar cumprindo o nosso papel, que não é em torno de uma questão pessoal, mas da defesa do interesse público, das necessidades sociais e principalmente das lutas populares em torno disso. Mas, matematicamente, era um cenário que a gente tinha em vista, mas fizemos o máximo para enfrentar isso, tanto que parte da nossa comunicação de campanha foi alertar as pessoas da importância do voto na nossa candidatura, de que não havia ‘já ganhou’. Isso foi respondido, nós tivemos um crescimento de quase 3 mil votos em relação a uma votação que já era recorde”, pontuou.
O vereador finalizou informando que não há a possibilidade de mudar de partido político.
“Muita gente diz: ‘olha, mas no Psol foi difícil dessa maneira, será que não era melhor ir para outro partido?’ Digo, desde já, que eu não pulo de galho em galho, eu tenho uma caminhada política de engajamento que vem desde a minha adolescência, ainda nos grupos jovens ali na Queimadinha. Me mantive seguindo em um caminho que busco trilhar com coerência. Eu não sou leviano nas escolhas que faço e que fiz na minha vida e não será diferente em relação a opção partidária. Eu estou no Psol porque defendo um projeto coletivo que é melhor representado por este partido”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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