Feira de Santana

Área da 65ª CIPM registra queda de quase 80% no número de homicídios no mês de setembro

De acordo com o comandante, no ano de 2023 foram 14 homicídios registrados no mês de setembro. Em setembro deste ano, foram 3.

major jorge freitas
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A área da 65ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) teve uma redução de 78,6% no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no mês de setembro deste ano, em comparação ao mesmo período do mês anterior. A informação é do Comandante da 65ª CIPM, Major Jorge Freitas, em entrevista ao Acorda Cidade. De acordo com ele, no ano de 2023 foram 14 homicídios registrados no mês de setembro na área da 65ª CIPM, já em setembro de 2024, foram 3 homicídios.

“Tivemos uma importante redução nos crimes violentos letais intencionais, de um modo geral homicídios. Gostaríamos que não tivesse nenhum e trabalhamos nesse sentido, travamos estratégias com base na mancha criminal da nossa área e estamos bem atentos aos crimes que ocorrem. Com isso empregamos nossos efetivos de forma racional e estamos obtendo sucesso na região desses crimes”, afirmou.

De acordo com ele, a 65ª CIPM abrange bairros da região sul de Feira de Santana, incluindo o Tomba, que ele afirma ser um dos que requer mais atenção.

“Temos alguns locais que a mancha criminal aponta que requer mais o nosso cuidado, principalmente o Tomba, não só pela complexidade, mas pelo tamanho, são mais de 20 sub-bairros no Tomba, que tem mais de 60 mil habitantes. A gente tem muita atenção com aquele bairro e também conseguimos reduzir os crimes lá”.

O Major Jorge Freitas destacou que o trabalho da polícia exige um equilíbrio entre o preventivo, onde são definidos os locais para o policiamento; o trabalho de atendimento de ocorrências, que requer agilidade para atender a população que busca pelo serviço; e o trabalho repreensivo, para combater as organizações criminosas existentes na cidade.

Ele destacou ao Acorda Cidade, que a maioria dos homicídios está relacionada a disputa de territórios pelas organizações criminosas instaladas em Feira de Santana, assim como ocorre em todo país.

Para continuar combatendo a criminalidade, o major destaca também o trabalho da 65ª CIPM para tirar as armas de circulação. Segundo ele, o número de armas apreendidas este ano será superior ao ano passado.

“A gente continua trabalhando na apreensão de armas, com um aumento considerável em relação a 2023. No ano passado foram 46 armas apreendidas e esse ano vamos passar em muito esse número”.

Ele ainda frisou o apoio do CPRL e das unidades especializadas como a Rondesp, a Cipe Leste, Esquadrão Asa Branca e Esquadrão de Cavalaria. “Todas as unidades atuam no apoio e isso tem surtido um efeito positivo”.

Bairros atendidos pela 65ª CIPM

Tomba, Viveiros, Aviário, 35BI, Santa Monica 1 e 2, Irmã Dulce, Brasília, Chácara São Cosme, Muchila, Expansão do Feira IX, Calumbi, Jussara, Três Riachos, Nova Esperança fazem parte da cobertura da 65ª CIPM. Além disso, recentemente foi incorporado a área da 65ª o município de Tanquinho.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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Sr. Alves

Zé Réunaldo não tinha o que falar e tentou levar para o debate a violencia na cidade e culpar o estado. Depois dessa materia ele vai dizer que a segurança pública é responsabilidade dele e do municipio. Kkkkkkkk

Pedro

Em quase todo o país existe a disputa de território, mas Feira de Santana é a sexta cidade brasileira com mais homicídios 74,5 a cada 100 mil habitantes, muito a frente do Rio de Janeiro, por exemplo, com 21,4 a cada 100 mil habitantes.
Então realmente se faz de extrema importância esse trabalho e os cidadãos precisam de resultado nesse sentido…