Brasil

Pai de aluna registra queixa contra professora por postar prova no Facebook

O caso foi notado na noite de quinta-feira (11), quando uma amiga da estudante viu a imagem e reconheceu a letra da colega.

Acorda Cidade

Uma professora de uma escola particular em Atibaia, na Paraíba, corre o risco de ser processada por publicar em seu perfil no Facebook a prova de uma aluna. A professora de história dasérie postou comentários como ‘daí a professora é implicante’ e ‘eles que me aguardem na próxima aula’ devido à maioria das respostas da estudante estarem erradas.
 
A postagem foi feita na noite de quarta-feira (10). Ao ver as mensagens, o empresário Alex Bueno, pai da estudante, registrou boletim de ocorrência contra a professora e afirmou que deverá mover uma ação judicial por injúria e difamação
 
Minha filha não sofreu provocações, mas criou-se uma situação desconfortável. “Quero que ela responda criminalmente pelo que fez porque acho que não foi uma atitude correta”, afirmou ao G1 o pai da estudante. Além da prova da aluna, a professora postou outras respostas erradas de alunos com comentários como 'Sério…essa foi de doer!'.
 
Caso
O caso foi notado na noite de quinta-feira (11), quando uma amiga da estudante viu a imagem e reconheceu a letra da colega. “Depois disso, a gente entrou no facebook dessa professora e realmente estava a prova dela postada. Também tinha outros alunos e amigos dela (professora) fazendo comentários sobre isso”. Segundo ele, a escola se prontificou a tomar providências com relação ao caso.
 
Professora
A direção da escola informou que advertiu a professora e pediu que a imagem fosse retirada de seu perfil e que repudia as postagens feitas por ela na rede social. A escola também pediu para que a professora se retratasse publicamente com a aluna no local onde foram feitas as postagens.
 
Em seu perfil na rede social, a professora se manifestou sobre a polêmica e tirou a publicação do ar. Ela afirmou que as 'pérolas' publicadas por ela são comuns para muitos colegas de profissão e que não tem o objetivo de constranger o aluno. Além disso, ela reforçou que em nenhum momento identificou o autor das respostas. A professora envolvida no caso foi procurada por telefone pelo G1, mas as ligações não foram atendidas. As informações são do G1.
 
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