Acorda Cidade
O frigorífico funcionava em um prédio localizado no Loteamento Jardim Terra Nova, em Valéria. A carne, de origem bovina e suína, não estava refrigerada e grande parte estava espalhada sobre o piso do estabelecimento, apresentando sinais de putrefação e com a presença de larvas de insetos.
Segundo a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon, o frigorífico não tinha autorização para armazenar ou comercializar o produto e utilizava dois selos de autenticação da Adab, em nome de outras empresas, uma delas sediada no Piauí.
A polícia investiga agora se os selos foram falsificados ou cedidos pelas empresas autorizadas. No local, foram encontradas diversas notas ficais de açougue e supermercados instalados em bairros como Federação, Valéria, Ogunjá, Ceasa e BR-324, onde a carne apreendida vinha sendo comercializada. Os trinta mil quilos de carne apreendidos já foram destruídos.
Os responsáveis foram autuados em flagrante e vão responder em liberdade por crime contra relação de consumo, armazenamento e comercialização ilegal de produtos impróprios para o consumo. A pena varia de dois a cinco anos de prisão. As informações são da Polícia Civil.