Feira de Santana

Durante enterro, familiares de bebê atropelado por carro pedem justiça

Laisa ficou internada nos últimos 10 dias, após ter sido atropelada no dia 31 de março por um carro que invadiu a calçada de uma casa na avenida João Durval, em Feira de Santana.

Daniela Cardoso
 
Foi enterrada na tarde desta quarta-feira (10) Laisa Beatriz Ferreira de 10 meses, que morreu na madrugada de hoje, no Hospital Estadual da Criança (HEC) onde ficou internada nos últimos 10 dias, após ter sido atropelada no dia 31 de março por um carro que invadiu a calçada de uma casa na avenida João Durval, em Feira de Santana. Laisa Beatriz Ferreira estava no colo da tia, Aline Nunes dos Santos, 26 anos, que teve o corpo esmagado e morreu na hora.

 
O corpo de Laisa foi velado na Igreja Batista das Nações na rua Cupertino Lacerda, bairro Serraria Brasil, e o sepultamento foi realizado no Cemitério Piedade, as 16 horas. O clima foi de muita comoção e tristeza. Amigos e parentes cobraram justiça. Alexandre Santos dos Santos, que é irmão de Aline Nunes dos Santos e tio de Laisa Beatriz Ferreira, falou sobre o sofrimento da família.
 
“É uma dor muito forte, que não passa. Estamos arrasados, porque somos uma família unida, alegre. Minha irmã tinha ido para a casa da minha avó e estava voltando para casa dela, quando tudo ocorreu. A única coisa que eu quero agora é que a justiça seja feita, para que sirva de exemplo. Assim, quando um motorista pegar no volante, ele vai pensar no próximo e não botar a vida de pessoas inocentes em risco”, afirmou.
 
Alexandre disse ainda que o motorista que atropelou as vítimas não procurou a família, mas que ainda assim ele o perdoa. “Hoje estamos aqui sofrendo, mas eu o perdôo. quero que a justiça seja feita, pois nós estamos pagando um preço. Sei que não vai trazer ninguém de volta, mas quero que seja exemplo para que outras pessoas não passem por isso. Tem que ter punição, se não cada morte vai ser apenas mais uma.” 
 
Segundo Alexandre, a explicação que o motorista deu, dizendo que não estava em alta velocidade, não convence. Ele cobrou sinalização e quebra molas na avenida João Durval. “Se ele não estivesse em alta velocidade, não teria causado o estrago que fez. Teria dado tempo de frear e evitar essa tragédia. Quero que as autoridades coloquem sinalização aqui, para que mais acidentes não voltem a acontecer, pois os motoristas não respeitam o limite de velocidade.”
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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