Na manhã desta quinta-feira (19), aproximadamente 70 servidores da educação realizaram uma manifestação em frente à Câmara Municipal de Feira de Santana para cobrar a discussão do projeto de lei sobre a antecipação da segunda parcela dos pagamentos dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Com camisas brancas e balões em mãos, os professores pediam uma resposta da presidente da Casa da Cidadania, Eremita Mota.
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“A camiseta branca significa paz, aquilo que a gente está buscando, que realmente a nossa presidente da Câmara seja humana, mãe, porque, além de tudo, é professora. E aqui viemos em união para podermos pedir que ela coloque em pauta o nosso projeto. É só o que a gente quer”, declarou a professora Francisca da Silva Oliveira.
Ao Acorda Cidade, a servidora afirmou que os professores têm a informação de que o documento para pautar os precatórios em sessão na Câmara já está sob a posse da presidente. A Câmara Municipal havia encaminhado o projeto do poder executivo para o Tribunal de Contas do Município (TCM) em junho, para analisar tecnicamente a viabilidade de prosseguir com a tramitação.
A professora Cristina Passos, disse ao Acorda Cidade que acredita que o projeto de lei será colocado em discussão pela presidente.
“Confiamos que a vereadora Eremita tem palavra, porque ela falou que, se saísse o parecer do TCM, ela colocaria em pauta. E nós já tivemos essa informação de que esse documento já chegou, então não há mais empecilho para que esse projeto não seja votado. Viemos aqui encarecidamente pedir à vereadora que coloque este projeto para ser apreciado e votado. A antecipação do direito creditório que a prefeitura tem para pagar nossos precatórios. Não é empréstimo, todo mundo já sabe disso, já caiu por terra essa informação de que é empréstimo. É a antecipação de um direito creditório que a prefeitura tem junto ao governo federal, e nós queremos essa antecipação, porque estamos precisando. Muitas colegas estão doentes. Algumas já faleceram, outras estão passando necessidade e precisamos desse dinheiro. Viemos pedir encarecidamente que este projeto seja colocado em votação”, relatou a professora.
Segundo Cristina, muitos professores estão passando por sérias dificuldades. “Ontem, fizemos uma vaquinha para ajudar a filha de uma professora que tem um filho autista com grau 3 e está passando necessidade. Então é isso que queremos, receber nosso dinheiro, mesmo com o deságio”, afirmou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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