Laiane Cruz
O gerente da unidade da Embasa em Feira de Santana, José Neidson Silveira Eloy, ressaltou que o desperdício nas residências da cidade é alarmante. Segundo ele, as pessoas só se preocupam se chegou ou não chegou água em casa, e chegando, elas lavam a calçada com água tratada, sem considerar o caminho que essa água percorreu até ser fornecida à população.
“A água sai da barragem de Pedra do Cavalo e vem até Feira de Santana, e com isso há um consumo muito alto de energia, de produtos químicos, além do próprio pessoal técnico envolvido nisso; são ao todo 108 quilômetros de adutora, então é um recurso muito caro e se daqui a uns dias este recurso faltar, além do transporte, teremos que cobrar por ela”, afirmou José Eloy.
Ele descartou a possibilidade de racionamento aqui no município. Contudo, a demanda tem crescido muito nas regiões mais distantes da cidade, sobretudo por causa da seca, o que tem prejudicado o abastecimento. “Em alguns pontos nós temos que fazer o abastecimento alternado, não tem jeito. A demanda está além da capacidade do sistema, mas estamos distantes de um colapso”, informou o gerente.
As informações são do repórter Ney Silva.