Habitação

Moradores reclamam de problemas de drenagem da água no residencial Rio de Contas

Os moradores reclamam que as chuvas deixam o residencial completamente alagado, e a água leva de três a quatro dias para escoar.

Laiane Cruz

Moradores do residencial Rio de Contas, localizado no bairro Tomba, reclamam que o condomínio está com problemas de escoamento de água. Além disso, a empresa que administra o local não está dando a devida assistência ao local, deixando o local abandonado.

De acordo com uma moradora do local, em entrevista ao programa Acorda Cidade, as chuvas deixam o residencial completamente alagado, e a água leva de três a quatro dias para escoar. Segundo ela, a Cepreng, empresa de engenharia que construiu o residencial do tipo village, não atendeu as solicitações dos moradores, alegando que o conserto da obra é de responsabilidade da prefeitura, que por sua vez, ‘passou a bola’ novamente.

O morador, Roberto Carlos, confirma que em dias de chuva as casas ficam alagadas, e que, às vezes, a água chega a bater nos calcanhares dos moradores. Com relação à empresa que administra o condomínio, a ContaData, Roberto Carlos, afirmou que foram contatados, mas não se pronunciaram sobre o assunto. “Nós tomamos a frente aqui, por que está abandonando. Construímos uma guarita que não tinha. Nós pagamos o condomínio certinho, mas algumas coisas que eles fazem ainda fazem pela metade”, reclamou o morador.

Os moradores dizem, também, que não foi feita a rede de esgoto do residencial e que o local tem sido foco de mosquitos da dengue, infectando diversas pessoas. Outro problema é a garantia de cinco anos da obra que está para vencer, mas já faz quatro anos e ninguém deu assistência ao local.

Invasão

O engenheiro e proprietário da Cepreng Engenharia, Antônio Novaes, confirmou a existência dos problemas no residencial Rio de Contas. Segundo ele, existe um projeto aprovado pela prefeitura para obras de drenagem no local. Novaes explicou, ainda, que a Rua Brandão, situada ao lado do condomínio é que deveria receber a água da drenagem superficial, pois não há drenagem profunda naquela região. Porém, foi invadida por casas, irregularmente, inviabilizando o escoamento.

“Aquele local não possui área. O nosso projeto está aprovado, mas no local designado, foram construídos mercadinhos, casas, todas sem registro e, diante disso, nós não pudemos fazer nada”, informou o proprietário da Cepreng.
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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