Daniela Cardoso
Os corpos das duas crianças que morreram afogadas no Rio Paraguaçu, em Santo Estevão, após o barco em que estavam afundar na última quinta-feira (14), só poderão ser liberados para serem enterrados dentro de um prazo que varia de uma semana a 30 dias. A informação foi confirmada pelo pai das crianças, Jailton Almeida Ventura, que veio ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (19), fazer a liberação dos corpos.
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Jailton contou que foi informado que a pele dos pés e das mãos das crianças, Iara Machado Ventura, de 7 anos, e Vitória Machado Ventura, 5, que são utilizados para fazer o exame de reconhecimento, se soltaram e por isso os corpos terão que ser encaminhados para Salvador, para que através do exame de DNA, sejam reconhecidos.
“Eu estava aliviado por terem encontrado os corpos das minhas filhas. Achei que ia poder fazer o enterro hoje. Quando cheguei aqui recebi a notícia que só haverá a liberação dentro de uma semana a 30 dias. Eu passei quatro dias sofrendo na beira do rio, de dia e de noite, atrás das minhas filhas e agora uma notícia dessas. Eu disse para eles que eu reconheço as minhas filhas, eu sou pai. Mas eles dizem que é necessário seguir a lei. Não aguento mais esse sofrimento. Só quero enterrar minhas filhas”, disse emocionado.
Outras duas pessoas morreram na tragédia. Almezina Cruz Meira, de 64 anos e Joaquim dos Santos Almeida, 36, que segundo o irmão, Manoel dos Santos Almeida, deve ter o corpo liberado hoje ou amanhã. Idalia dos Santos Cardoso Machado, mãe das crianças, foi a única sobrevivente.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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