Segurança

Sindicato nega que homem assassinado a tiros na Marechal Deodoro era vigilante

Segundo o vice-presidente do Sindicado dos Vigilantes, Juracy Mendes, a vítima trabalhava, como um vigia de rua tomando conta de barracas, e que para fazer parte da categoria é necessário estar regulamentado

Laiane Cruz
 
O vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Feira de Santana, Juracy Mendes, negou nesta quarta-feira (06), em entrevista ao site Acorda Cidade, que o homem assassinado a tiros na noite de ontem por homens em uma motocicleta, fosse um vigilante.
 
 
Segundo Mendes, porém, a vítima trabalhavacomo um vigia de rua tomando conta de barracas, e que para fazer parte da categoria é necessário estar regulamentadoparticipar de treinamentos e possuir a carteira nacional de vigilante, sem a qual não poderá atuar. "Nós fizemos uma pesquisa no sindicato e não constatamos a presença dessa pessoa em nossos registros", afirmou o vice-presidente.
 
Além disso, um vigilante não deve cumprir funções como vigia de rua ou tomando conta de barracas, mas sim trabalhar em bancos, orgãos públicos, indústrias e outros estabelecimentos comerciais.

Sobre greve dos vigilantes que dura 8 dias, Juracy Mendes afirma que a mobilização vai continuar mesmo com a determinação da Justiça para que 50% dos vigilantes voltem ao trabalho. "Nós vamos cumprir a ordem judicial, mais de 50% retornou ao trabalho por causa das escolas, unidades de saúde e indústrias, porém a greve vai continuar", afirmou
No entanto, mesmo com o retorno de metade da categoria ao trabalho os bancos continuarão sem funcionar. Por conta da lei 7.102 que prevê que os bancos não podem funcionar com apenas metade dos vigilantes contratados. As informações são repórter Ney Silva.
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