Na manhã desta quinta-feira (22), logo nas primeiras horas do dia, o atendimento na Policlínica Dr. Osvaldo Monteiro Pirajá, do bairro Tomba, em Feira de Santana, foi suspenso. Segundo a apuração do Acorda Cidade, algumas atividades foram paralisadas por falta de pagamento.
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Ao Acorda Cidade, o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, explicou que o serviço ambulatorial foi retirado da policlínica e transferido para outro espaço, onde o atendimento segue de forma normal.
Ainda de acordo com o prefeito, na policlínica do bairro Tomba, somente urgência e emergência.
Pacientes que estavam em busca de atendimento foram avisados sobre a paralisação. De acordo com eles, alguns serviços foram remanejados para outro ambulatório no bairro Brasília, mas a maioria teve que retornar para casa.
“Vão suspender por falta de pagamento há dois meses sem receber. Eu cheguei aqui 7h. Mandou a gente ir lá (Ambulatório no bairro Brasília), mas provavelmente não vai ser nem atendida”, disse Alessandra Maria de Souza, moradora do bairro Jussara e que tinha atendimento agendado.
Adriana Santos Lopes, moradora do distrito de Bonfim de Feira, chegou por volta das 5h, para uma consulta agendada com o ginecologista.
“Estava agendado para hoje. Vou ter que voltar de novo. Peguei dois carros por aplicativo e vou ter que voltar de novo por falta de pagamento”.
Em busca de atendimento para a mãe de 85 anos, Lia Santos também explicou que tinha atendimento agendado, mas vai ter que retornar para casa sem realizar o exame. Ela veio do conjunto Feira Vll.
“O atendimento é um mapeamento 24h. Só estou dependendo desse exame para levar minha mãe para o cardiologista. Me informaram que estava suspenso e que não tinha outra explicação, que estava aguardando reagendar e iria entrar em contato com a gente depois”, contou.
Ela teme perder a validade dos outros exames e ser prejudicada pela paralisação.
“É um absurdo. E nem liga para dizer que não tem atendimento porque se ligasse a gente não tinha vindo. Não tinha perdido nem tempo e nem dinheiro”, acrescentou a acompanhante.
Outras pacientes que estavam na unidade reclamaram sobre os gastos com transporte para ir até a policlínica e que, por falta de atendimento, vão ficar no prejuízo.
“A primeira vez que eu venho aqui para fazer uma ultrassom, sem atendimento e só dificultando o atendimento da gente. Tem que esperar para eles ligarem uma nova data que eu não sei quando é que vai ser, com oito meses de gestante, nem sei quando vou ser atendida, eu saio nervosa, ainda com cólica”, disse Paloma Souza Cabral, moradora do bairro Aviário.
Em resposta, a Secretaria de Saúde emitiu a seguinte nota:
A Secretaria de Saúde informa que os atendimentos na Policlínica do Tomba estão ocorrendo normalmente. A notícia sobre a suspensão dos serviços não procede. Reiteramos nosso compromisso com a saúde da população e a continuidade dos serviços prestados.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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