Com o aumento da dengue em todo o país, as unidades de saúde de Feira de Santana recebem uma alta demanda de atendimentos relacionados à doença. Sete policlínicas e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município aderiram à Atenção Primária à Saúde para tratar os possíveis pacientes.
A enfermeira, coordenadora das UPAs e da Divisão de Média e Alta Complexidade de Feira, Vera Galindo, falou sobre as ações pensadas para o aumento da demanda dos atendimentos por dengue.
“Todas as unidades nós estamos fazendo essa observação. Qualquer sinal e sintoma, a gente já tem um kit de hidratação para poder ir agindo imediatamente”.
Segundo a coordenadora, os principais sintomas entre esses pacientes tem sido cefaleia (dor de cabeça), dor no corpo, fadiga e febre.
“É feita a hidratação oral com soro reidratante e com analgesia, e também está sendo feita na atenção primária, a hidratação venosa, caso o médico perceba que a pessoa necessita fazer aquela hidratação ou se ela não consegue ingerir líquidos”, explicou Vera ao Acorda Cidade.
Além dos sintomas mais comuns, como as dores de cabeça e no corpo, febre e fadiga, Vera Galindo pontuou que os pacientes também podem sentir dores atrás dos olhos, coceira intensa e apresentar manchas vermelhas sob a pele.
Ela alerta que, no primeiro sintoma da doença, as pessoas devem procurar as unidades de saúde. Em todos os casos, a evolução do paciente para óbito pode acontecer por problemas decorrentes da falta de hidratação.
“Se teve febre ou dor de cabeça, não necessariamente ela pode ir à policlínica e UPA, mas pode também procurar as unidades de saúde da família, a atenção primária. Em caso de necessidade de transferência para uma unidade de maior complexidade, a própria atenção primária fará. Final de semana as policlínicas funcionam 24h. Durante a semana, pessoas com sintomas mais leves, podem dar prioridade às unidades primárias para não sobrecarregar a rede”, afirmou.
Conforme estudos da AdaptaBrasil, plataforma vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as mudanças climáticas, chuvas, enchentes, alagamentos, seca, sol constante, tem colaborado com a proliferação de arboviroses no país.
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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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