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Israel confirma que refém brasileiro na Faixa de Gaza está morto; corpo foi recuperado

Corpo do brasileiro Michel Nisembaum, morto pelo Hamas em 7 de outubro, foi recuperado em uma operação das Forças de Defesa de Israel .

Família de Michel Nisembaum, Mary Shohat e Hen Mahluf, a irmã dele
Foto: Ricardo Stuckert/ PR

O Exército de Israel confirmou, nesta sexta-feira (24), que o brasileiro Michel Nisembaum, que era mantido refém na Faixa de Gaza pelos extremistas do Hamas, está morto.

O corpo de Michel e de mais dois reféns foram recuperados durante a madrugada desta sexta em Jabalia, no norte de Gaza.

De acordo com os militares israelenses, Michel Nisembaum foi morto em 7 de outubro, dia do massacre do Hamas na região. Até a operação desta sexta, a família acreditava que ele pudesse ter sido sequestrado, e ainda nutria esperanças de encontrá-lo vivo.

Michel tinha 59 anos, nasceu em Niterói (RJ) e morava perto de Gaza há 40 anos.

Dia dos ataques


No dia 7 de outubro, Michel estava dirigindo enquanto fazia uma ligação para conversar com familiares, quando o sinal caiu.

Quando a família no Brasil tentou reestabelecer o contato, alguém atendeu o celular e disse duas vezes a palavra “Hamas”. Esta era a última informação que os parentes tinham sobre o paradeiro de Michel.
“Às 7h06 ele já não atendeu mais o telefone. Até que às 07h23 atenderam o celular dele e começaram a gritar ‘Hamas, hamas’ e fecharam o telefone. Nós vimos um vídeo onde os terroristas mostraram a carta de motorista do Michel”, disse a irmã, Mary Shohat.

O Exército de Israel disse ainda que foram recuperados os corpos dos israelenses Hanan Yablonka e Orion Hernandez.

As famílias das vítimas foram informadas após um procedimento de identificação realizado por médicos do Instituto Forense Nacional de Israel e agentes da polícia israelense.

Durante a operação de resgate dos corpos houve confrontos no local.

Os ataques terroristas de 7 de outubro, perpetrados pelo Hamas em Israel, deixaram mais de 1.200 mortos. Outras cerca de 250 pessoas foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza.

De acordo com Israel, cerca de 100 permanecem em poder dos terroristas, e 30 corpos ainda não foram recuperados.

Fonte: G1

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