Mãe de UTI: paciente relata que apoio multidisciplinar e suporte técnico foram fundamentais para garantir a saúde do seu filho

Um dos momentos mais difíceis na vida de uma mãe é estar com o seu filho recém-nascido internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal). Com a saúde frágil, os bebês nesta condição passam por um monitoramento intenso, a fim de prezar por um desenvolvimento saudável e uma vida sem limitações. Nesses ambientes, contar com uma equipe multidisciplinar e uma estrutura completa podem ser fatores decisivos na evolução positiva da saúde dos bebês.

Jessica Barbosa, mãe de Calebe Barbosa, de apenas cinco anos, foi uma das tantas mães que viveram intensamente os primeiros dias de vida do seu filho. Em 2018, logo após um nascimento prematuro extremo, o menino precisou ficar internado na UTI Neonatal do Hospital Mater Dei Emec, em Feira de Santana, para tratar uma insuficiência renal e outras ocorrências provenientes do seu nascimento com apenas 26 semanas.

A mãe destaca que foram três meses e cinco dias de convívio intenso na Unidade e reforça a importância do apoio dos profissionais da área para entender o momento em que estava vivendo. “Eles conseguiam passar uma segurança para a gente de que aquilo não era o fim do mundo e que aquele momento que estávamos vivendo iria passar”, relata.

A UTI Neonatal do Hospital Mater Dei Emec chama atenção pela atuação efetiva na cidade, com uma taxa de sobrevivência de 92%. Sendo pioneira ao dispor de recursos para atendimento dos casos mais complexos na região, a Unidade de Terapia Intensiva completa seis anos de atuação, realizando atendimentos para recém-nascidos com patologias clínicas e cirúrgicas complexas, exceto cirurgia cardíaca.

“Um dos grandes impactos que sua existência determina na população é que temos a condição de suprir demanda especializada em cuidado neonatal na região sem a necessidade de encaminhar o paciente para Salvador. Somos referência em cirurgia pediátrica e neurocirurgia. Contamos com aparato tecnológico de suporte terapêutico e diagnóstico de elevada sofisticação, imprimindo qualidade, humanização e segurança na assistência”, evidencia Samir Nahass, especialista em pediatria e Diretor Médico do Hospital Mater Dei Emec.

Dados divulgados pela Unidade destacam que 52% das internações na UTI NEO do Hospital são decorrentes de um diagnóstico de prematuridade. Já 24% chegam à UTI com algum problema respiratório relacionado ao período neonatal (chamado de desconforto respiratório precoce), como foi o caso de Calebe.

Samir Nahaas também destaca que a alta taxa de sobrevivência da UTI está relacionada à qualificação e ao entrosamento da equipe, aliado ao suporte oferecido pela instituição, com recursos diagnósticos e terapêuticos. “Além disso, a assistência neonatal com base em práticas baseadas no método canguru, em evidências científicas e protocolos”, aponta o especialista.