Família pede justiça após vendedor morrer atropelado; eles acusam condutor de dirigir em velocidade e fugir do local

A família de Cristóvão Rocha Dutra, de 49 anos, buscou a reportagem do Acorda Cidade para pedir justiça após a morte dele. Beatriz Silva Dutra, filha de Cristóvão, relatou que ele sofreu um atropelamento no último dia 3 de agosto, por volta das 18h30, na Avenida Eduardo Froes da Mota, no Anel de Contorno, em Feira de Santana. No momento do acidente, segundo a família, o condutor chegou a atropelar duas pessoas e não prestou socorro. As vítimas estavam em motocicletas e o motorista em um carro de passeio.

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Ao Acorda Cidade, ela relatou as informações sobre o acidente e explicou os motivos da família estar em busca de justiça. Segundo Beatriz o condutor que causou o acidente fugiu. Ela contou que no dia do ocorrido, no sábado (3), o pai foi para casa por volta das 13h30, descansou e no final da tarde saiu. 

“O rapaz atropelou meu pai, atropelou outro cidadão e fugiu. Não prestou socorro e até agora a gente não tem informação. Ele estava indo para casa da amiga dele e aí ele não chegou até o destino. Essa amiga começou a ligar e quem atendeu já foi uma pessoa falando que tinha acontecido o acidente e aí, ela entrou em contato comigo avisando que ele tinha sofrido o acidente. Eu fui até o hospital, foi tudo muito rápido, quando eu cheguei lá ele já tinha falecido”. 

Cristóvão morava no bairro SIM e trabalhava como vendedor em uma casa de autopeças no Anel de Contorno há cerca de oito anos. 

O irmão de Cristóvão, Gleidson César Rocha Dutra, contou ao Acorda Cidade como estão as investigações e cobrou mais agilidade no processo.

Gleidson descobriu o suposto veículo envolvido no acidente através de imagens da câmera de segurança de empresas que ficam próximas ao local do sinistro.  

“A Polícia Civil está aguardando as imagens da ViaBahia que tem atrasado para entregar essas imagens para haver uma investigação a respeito da placa do veículo. Porque a gente já sabe por algumas imagens de empresas próximas, vimos que é um Corsa Sedan Classic Branco, modelo 2012 por aí, e só falta agora a placa para chegar nessa pessoa”.

Conforme o irmão, a ViaBahia informou que só pode entregar a identificação do veículo quando a família apresentar uma procuração judicial. A família aguarda agora respostas para que a justiça seja feita. 

“A Viabahia diz que só com uma procuração judicial e aí a gente deu a informação para Polícia Civil que já entrou com o ofício para que eles entregassem as imagens. A gente sabe que o nosso querido irmão, filho, pai, avô, ele não volta mais, mas a gente precisa que as autoridades julguem essa situação para que não haja mais casos como esse. A gente observa que há muita imprudência no trânsito, as pessoas não valorizam a vida. A gente não sabe se esse camarada estava bebendo, se ele estava usando drogas, o que ele estava fazendo, pois a velocidade que a gente vê nas imagens é muito grande. Ele ia muito mais de 120 por hora”.