Para celebrar o Dia Internacional da Superdotação, 10 de agosto, um grupo de pessoas superdotadas, pais e mães responsáveis por crianças na mesma condição, de Feira de Santana, realizaram uma roda de conversa virtual para marcar a data.
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A “Live Mães de Superdotados: descobertas e desafios” contou com a participação de Vanilde Reis, pedagoga e mãe de Rael Reis, pequeno superdotado de três anos; da bióloga Conceição Lago, da advogada Viviane Neves e da neuropsicóloga, Marivania Mota.
Logo após a live, todos se encontraram no Parque Municipal Erivaldo Cerqueira, em Feira de Santana para realizar um lanche coletivo e conversar ainda mais para trocar informações e experiências entre eles.
A disseminação dessas informações na cidade tem gerado uma resposta rápida às demais pessoas que também possuem as mesmas condições, o que levou mães, pais e responsáveis a criar uma associação sobre o tema.
“Agora em Feira de Santana nós temos essa associação de mães e de pais que buscam por melhorias para nossos filhos. Então, promovemos uma roda de conversa pelo Instagram da Clínica Encontro, qual a neuropsicóloga Marivania Mota, a mãe de Leonardo Lago, Conceição Lago, Vivian Amorim que tem um filho superdotado na idade de oito anos e Rael na primeira infância com três anos”, disse Vanilde.
Recentemente, o Acorda Cidade tem mostrado casos de crianças, adolescentes e adultos superdotados, inclusive, foi relatado em uma das entrevistas, a história de Leonardo Carneiro, de 25 anos, certificado com a dupla excepcionalidade, o autismo e a superdotação.
“O interessante disso tudo foi porque as mães, o Acorda Cidade e também, eu acredito que a Clínica Encontro, está dando visibilidade e evidenciando esses superdotados aqui em Feira de Santana, por isso nós conseguimos nos reunir, principalmente pela divulgação dessa informação do que é superdotação. Eu agradeço muito essa evidência que vocês estão dando porque realmente existem muitos desafios”, disse Vanilde.
Vanilde ainda ressaltou que muitas mães suspeitam de que o filho seja superdotado, mas não possuem a certificação ou em muitos casos não sabem como identificar. Ela recomendou que em caso de dúvida, para que elas compareçam nos encontros e reuniões para se aproximar mais do tema.
“A gente procura tentar atender a todos, mas principalmente a gente barra na questão das avaliações ainda. Algumas mães não têm avaliações aqui em Feira de Santana, então acabam não indo para esses encontros por achar que precisam de uma identificação, de uma avaliação para poder participar desses grupos. Eu quero deixar bem claro que se suspeita, se junte a nós porque eu acho que uma mãe só não faz barulho, mas muitas conseguem fazer. Tem muita informação no Instagram da Clínica Encontro de outras mães com a gente falando sobre o que é superdotação e como foi que a gente percebeu também em nossos filhos essas diferenças cronológicas e cognitivas”.
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