Foto: Divulgação
No meio da discussão do projeto que altera a estrutura organizacional da prefeitura, o vereador Marialvo Barreto voltou a falar sobre o uso das guias amarelas por vereadores para marcação de consulta e exame na rede de saúde do município. Só que ele pediu a palavra à mesa utilizando o epaço destinado a questões de ordem. O vice-presidente Luiz Augusto de Jesus não perdoou e, além de contestar o petista, chamou a atenção do presidente Antônio Carlos Pasos Ataíde (foto). Na verdade, o próprio Lulinha já havia descumprido o regimento, quando tentou falar em votação sem estar inscrito. O presidente aproveitou e deu um esporro sem dó nem piedade: "Primeiro cumpra o regimento, vereador" determinou.
Pit bull governista
Parece que ontem não era memo o dia de Lulinha. Primeiro Marialvo Barreto, em tom irônico, disse que "não se pode falar em guias amarelas que causa desequilíbrio", referindo-se à reação do vereador governista. Logo em seguida o vereador Ângelo Almeida, também petista, chamou Lulinha de "pit bull governista" e o acusou de tentar cercear a palavra dos vereadores, tentando "controlar o que deve e o que não deve ser dito".
Novos cargos, novos salários
Ainda sobre o projeto do Poder Executivo, o que provocou a polêmica foi a criação dos cinco novos cargos. É que dois cargos são de nível DAE, o mesmo símbolo dos cargos de comando da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), Fundação Hospitalar, Fundação Cultural Egberto Costa e Hospital da Mulher, com salários de R$ 6 mil. Foi o que gerou a reação dos vereadores Marialvo Barreto, Roberto Tourinho e Angelo Almeida, da oposiçao, que atacaram o projeto.
Cobrança Polêmica
A cobrança de taxa por estacionamento no HDPA continua causando polêmica na Câmara Municipal de Feira de Santana. De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, a terceirização do estacionamento da Santa Casa de Misericórdia, área onde é localizado o Hospital Dom Pedro de Alcântara, voltou a ser tema de discursos na Câmara Municipal. Com a medida, passou a ser cobrada uma taxa para quem deseja estacionar automóveis no local. Na última segunda-feira, o padre Carlos Vianey, capelão da Capela Nossa Senhora da Conceição, ao lado do HDPA, entregou a vereadores um manifesto em que ele contesta a medida da Provedoria e diz que as missas realizadas no local estão sendo prejudicadas.
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Santa Casa deve informar sobre contrato de terceirização, diz Getúlio
O vereador Getúlio Barbosa disse que a Santa Casa é órgão privado, mas cerca de 80 a 90 por cento dos recursos que recebe são públicos. “Sou contra a cobrança por estacionamento”, afirmou. “Precisamos saber como se deu a escolha da empresa que administra o estacionamento. Não apenas este, mas todos os contratos que tenham sido firmados entre a Santa Casa e empresas precisam ser apresentados”. Segundo ele, já comentou com o provedor Outran Borges que ele precisa ficar mais em Feira e mandar mais na Santa Casa. “Acho que manda muito pouco. A impressão que os funcionários têm na Santa Casa é que ele não manda nada”.
Ronny reivindica revitalização da Lagoa São José
O vereador Reinaldo Miranda, o Ronny (PMN), hoje (20) em discurso proferido na tribuna da Casa da Cidadania, declarou que vai reivindicar junto ao prefeito Tarcízio Pimenta um projeto que viabilize a revitalização da Lagoa São José, localizada no distrito de Maria Quitéria. Segundo Ronny, “a Lagoa está entregue ao descaso, enquanto que no passado, era um importante meio de lazer daquela localidade”. Na opinião do vereador, a revitalização da Lagoa São José, além de contribuir para o meio ambiente, poderá servir como ponto turístico e, consequentemente, aquecer a economia da região.
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Aprovado projeto que trata de despesas com comunicação social do Governo
Foi aprovado em segunda e última discussão na sessão de hoje (20) da Câmara, projeto de lei de autoria do Poder Executivo dispondo sobre diretrizes para realização de despesas com comunicação social. Os vereadores Roberto Tourinho, Ângelo Almeida, Marialvo Barreto e Carlos Alberto Rocha, da oposição ao Governo Municipal, votaram contra a proposta e travaram um longo debate com a bancada governista. O projeto mantém em 1% do valor total do Orçamento Anual do Município o limite das despesas com publicidade oficial. Esse limite, porém, não se aplica às despesas decorrentes de publicações oficiais, nem de publicações decorrentes de transferências intergovernamentais ou repasses a entidades civis, bem como às despesas relativas à publicidade que tenham fonte de custeio diversa do Orçamento Municipal.
