Carnaval

Racismo lidera em 81% as ocorrências do Observatório Racial

A ação objetiva coletar dados que comprovem a existência de ações discriminatórias a fim de formular e implantar políticas públicas de prevenção as discriminações e desigualdades.

Acorda Cidade

Das 297 ocorrências registradas pelo Observatório da Discriminação Racial, da Violência contra a Mulher e LGBT desde a abertura da festa, na última quinta-feira (7), 241 foram referentes a racismo. Este foi o balanço parcial divulgado nesta segunda-feira (11) pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur). As outras ocorrências registradas foram de violência contra a mulher (53 registros) e de violência contra LGBT (três registros).
 
Com quatro postos de atendimento localizados na Estação da Lapa, Ladeira de São Bento, Ondina e Centro Histórico, o Observatório registra denúncias, atos de violência e ou discriminação motivada por questões de raça, gênero ou orientação sexual. A ação objetiva coletar dados que comprovem a existência de ações discriminatórias a fim de formular e implantar políticas públicas de prevenção as discriminações e desigualdades.

Mudança do Garcia
 
As ações do Observatório também tiveram reforço nesta segunda-feira (11), com a presença de uma equipe no tradicional desfile da Mudança do Garcia. Além da distribuição de material informativo, o grupo acompanhou a saída do desfile e todo o percurso com um olhar atento aos atos de violência e de discriminação. Ontem (10), a secretária da Reparação, Ivete Sacramento, esteve presente na passagem do Afródromo pelo Circuito Osmar (Campo Grande) e foi saudada por vários artistas que se apresentam na Passarela Nelson Maleiro. Durante o desfile que embelezou a avenida e mostrou aos foliões um belíssimo espetáculo cultural, o cantor Tonho Matéria anunciou o tema do Observatório e enfatizou a ação, promovida pela Prefeitura de Salvador durante o Carnaval.
 
Demais blocos – Em sua 8ª edição, o Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT tem realizado ações de divulgação em blocos alternativos como o Coruja e As Muquiranas, e em vários blocos afros, a exemplo dos Filhos de Gandhy, Os Negões, Ibéji e o Blocão da Liberdade. A iniciativa tem conquistado o apoio de grandes cantores como Saulo Fernandes e Mari Antunes, vocalista da banda Babado Novo. As informações são do Bocão News.

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