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Na quinta-feira de Carnaval, foram recolhidas 82 armas brancas nos circuitos da festa, sendo 22 facas, a maioria entre os ambulantes. O espetinho utilizado para churrasco é considerado pela Prefeitura como arma branca, a exemplo de faca, facão e furador de gelo. Duas pessoas foram agredidas com o instrumento no primeiro dia da folia e necessitaram de cirurgia.
A proibição do uso do espetinho já havia sido anunciada pela Prefeitura. Guilherme Bellintani, secretário municipal de Desenvolvimento, Cultura e Turismo, disse nesta sexta-feira (8) que vai propor ao prefeito ACM Neto a punição das empresas que exploram comercialmente o uso do espetinho.
“Vamos ser implacáveis com a utilização deste instrumento. A Prefeitura não vai ser omissa com relação a isto. Responsabilizaremos os ambulantes e a empresa (Boni Alimentos), que é formal e tem sede na cidade. Observamos os carrinhos com logomarca fazendo a distribuição”, afirmou durante entrevista coletiva na Sala Imprensa da Prefeitura, no Icba, Corredor da Vitória.
O secretário municipal de Saúde, José Antonio Rodrigues Alves, também participou do encontro e destacou a redução de 10,5% dos atendimentos em relação à quinta-feira do ano passado. O caso mais grave foi registrado como politraumatismo, com a vítima sofrendo uma queda de três metros de altura.
Dos 427 atendimentos, 10,1% (43) necessitaram de intervenção da equipe de bucomaxilofacial. O sexo masculino predominou com 39 atendimentos. O módulo da Piedade registrou o maior volume de atendimentos (20), seguido do Sabino Silva (09). Principais intervenções: maçã do rosto (13), mandíbula (11), gengiva (09) e nariz (07). As informações são do Correio.
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