Foi realizada na noite desta sexta-feira (2), no Teatro do Serviço Social do Comércio (Sesc Centro), o lançamento da 17ª edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs).
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Neste ano, o evento terá como tema “Narrativas Femininas, histórias para resistir”. De acordo com a pró-reitora de Extensão da Uefs e coordenadora da Flifs, professora Rita Brêda, “é um assunto de extrema relevância porque notifica, valoriza e reconhece as histórias e narrativas de mulheres que nos representam. Além disso, dá visibilidade a histórias que estiveram ao longo da nossa trajetória, marginalizadas”.
O evento acontece de 27 de agosto a 1º de setembro de 2024, na Praça Padre Ovídio, além de outras atividades que serão realizadas no espaço do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) e no próprio Sesc.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a coordenadora Rita Brêda relembrou as primeiras edições do evento, na qual, a programação era realizada em apenas dois dias.
“A 17ª edição tem como grande objetivo, investir numa política de formação de leitores. O evento nasceu como uma oportunidade de oferecer à comunidade, no primeiro momento, uma comunidade mais local, a oportunidade do encontro com o livro, do encontro com o escritor, de ter um espaço de efetividade junto à literatura. Ao longo dos anos, a gente foi percebendo que o público acolheu a proposta e nós fomos investindo não só no número de dias do evento, porque ele nasce com dois dias, hoje nós temos seis dias. O evento foi se consolidando com uma programação que é intensa, e nós fomos agregando a esta programação, não só a literatura, mas o encontro com as outras artes. Hoje na programação, nós temos orquestras, nós temos fanfarras, nós temos a música de um modo geral, nós temos as contações de histórias, nós priorizamos um espaço próprio para a Praça do Cordel e, nesse espaço da Praça do Cordel nós temos, não só os cordelistas que recitam, mas também que fazem suas rodas de conversa, temos uma grande programação de debates, de mesas redondas, mas também de encontro com os escritores”, afirmou.
De acordo com Rita Brêda, a expectativa é que cerca de 50 mil pessoas possam participar da Flifs durante os seis dias de programação.
“Cada ano a gente tenta investir ainda mais para fazer com que pessoas que nunca acessaram, que nunca estiveram presente, elas possam conhecer. E esse ano nós estamos investindo em monitores que estão indo às escolas, trabalharemos com peças de comunicação para chegar em bairros mais distantes, porque o nosso objetivo é um evento democrático, porque ele não tem nenhum tipo de pagamento. Então assim, todo mundo pode acessar. É importante que as pessoas saibam que o evento é feito para a comunidade. Então por isso, nós estamos investindo nessa divulgação, uma divulgação que, desde as crianças, os jovens, a comunidade entenda que é um evento construído ao longo de todo o ano para que a gente possa oferecer para a comunidade, seis dias de uma programação que pode ser para todo mundo. A expectativa é que a gente atinja públicos que nunca vieram. Então, se a gente trabalha com expectativa de 50 mil, a ideia é que esses 50 mil continue e agregue novas pessoas. Porque esse tem sido o trabalho que a gente está fazendo”, destacou.
Nesta ano, uma novidade fará parte da programação da Flifs, será a Flifs Itinerante.
“Nós teremos esse ano mais de sete oficinas e algumas acontecerão na Biblioteca Monteiro Lobato, e esse ano a gente ainda traz uma atividade que a Seduc vai fazer, que é no Centro de Educação Inclusiva, também como espaço de uma Flifs Itinerante, ou seja, é a gente levando a Flifs para aqueles também que não podem estar aqui fisicamente no momento. Então a Flifs vai expandindo os seus espaços e na sua programação”, contou.
Presente no lançamento, o diretor de programação do Sesc, Gilson Nascimento, destacou a parceria, que é de suma importância na realização deste evento.
“Estamos juntos desde o primeiro ano, que é um motivo que nos orgulha ainda mais, porque vimos esse evento nascer em uma outra configuração e, estamos com todo o cuidado e empenho, germinando e contribuindo para que ele cresça cada dia mais. Para o Sesc, nos honra muito participar dessa programação, tentando contribuir com ações diversas, que atendam a todos os públicos, idosas, crianças, contações de história, bate-papos, saraus, apresentações musicais. Teremos uma vernissagem de artes visuais com uma grande exposição em homenagem à Maria Carolina, que referencia esse tema das ‘Narrativas Femininas’, como um veículo de grande promoção da cultura e da inserção das pessoas na literatura”, declarou.
O lançamento da 17ª edição da Flifs contou com a apresentação musical com o show de “Elas por Elas”, que reúne Márcia Porto, Carol Pereyr e Thalita Costa.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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