Devoção por Senhora Sant'Ana: conheça a história do sacristão que trabalha há mais de 30 anos na Catedral Metropolitana

Nesta sexta-feira, dia 26 de julho, é celebrado o Dia das Avós, em homenagem à Senhora Sant’Ana, avó de Jesus. Nesta mesma data, a Arquidiocese e o município de Feira de Santana celebram a festa da padroeira.

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Como parte da programação festiva, foi realizada às 5h da manhã, uma alvorada, como forma de anunciar o dia de Senhora Sant’Ana e, às 7h, a primeira Celebração Eucarística, presidida pelo arcebispo emérito de Feira de Santana, Dom Itamar Vian.

No período da tarde, às 16h, terá início a procissão de Senhora Sant’Ana, com a participação das paróquias da Arquidiocese e as imagens dos seus respectivos padroeiros e santos de devoção do povo feirense.

A fé, o amor, o carinho e a devoção por Senhora Sant’Ana, atravessa décadas. Essa é uma história que o Acorda Cidade irá contar, a partir de agora, do sacristão Raimundo Carneiro.

Conhecido por todos os paroquianos como “Seu Raimundo”, hoje o sacristão já aposentado, ainda dedica os seus serviços na Catedral Metropolitana de Sant’Ana, de forma voluntária. Ao Acorda Cidade, ele contou que são mais de 30 anos nesta missão.

“Há mais de 30 anos que eu trabalho aqui na Catedral de Sant’Ana. O papel de um sacristão é cuidar dos objetos da igreja, os objetos litúrgicos, os altares. O sacristão faz tudo, varre, limpa banco, cuida das vestes litúrgicas, arruma a missa, já deixa a missa preparada para o padre, arruma a roupa do padre, tudo isso é o papel do sacristão, é um zelo, o zelo da igreja é feita pelo sacristão, é preciso ter muito amor para ser sacristão de uma igreja. Este é um trabalho voluntário, eu venho trabalhar, mesmo aposentado, não é remunerado”, afirmou.

Segundo Seu Raimundo, cada ano que passa, as festividades em louvor a Senhora Sant’Ana, ganham um toque especial.

“Toda festa de Sant’Ana é diferente da outra, nunca é igual. A gente sempre sente uma emoção diferente. Antigamente a festa acontecia no mês de janeiro, tinham barracas aqui, parque, circo, bandas tocando no coreto e a procissão de Sant’Ana sempre foi marcante. É uma das maiores, talvez até na quantidade de imagens em todo o Brasil, não se conhece outra como a nossa procissão”, contou.