Moradores realizam manifestação após mudança no trajeto dos ônibus no bairro Conceição

Moradores do Parque Brasil, localizado no bairro Conceição, em Feira de Santana, amanheceram nesta segunda-feira (15) protestando contra o fornecimento do transporte coletivo na região. Os manifestantes bloquearam a passagem um ônibus, como forma de chamar atenção das autoridades.

📲 NOTÍCIAS: siga o canal do Acorda Cidade no WhatsApp

A reportagem do Acorda Cidade foi conferir as reclamações, entre elas a mudança no trajeto dos ônibus que passam pelo bairro.

“O ônibus no Parque Brasil está péssimo e ainda querem tirar o ônibus que passa pelo Nordestino, só vai passar pela Getúlio Vargas. Como é que vai fazer para gente ir ao Dom Pedro, supermercado, para Unacon? O pessoal que trabalha para o lado de lá vai ficar como? A empresa aqui é a Rosa”, questionou Cristina Costa Santos.

Relatando muita dificuldade, outra moradora, que preferiu não se identificar, afirmou que nos 14 anos que reside na localidade, eram três ônibus atendendo o bairro, mas hoje, apenas um ônibus é responsável pela linha.

“O da Getúlio Vargas é intercalado. Você faz a viagem aqui até 6h da manhã, depois vem o de 8h20 que é o último balão. Minhas filhas vão para escola, se perder o ônibus de 12h20 não existe mais ônibus. E agora eles estão tirando esse único ônibus que a gente tem que é o do Nordestino. Nós queremos que eles revejam isso. Eles têm carro, a gente não tem transporte”, explicou.

De acordo com ela, já houve reuniões com o representante de tráfego da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) para melhorar o atendimento na região, mas até o momento, nada foi feito. 

“Dia de sexta, o ônibus desce, não volta, dia de sábado a mesma coisa. A gente já paga passagem cara para ônibus que só vive quebrado, dependemos de ônibus para ir trabalhar e para as meninas estudarem. De manhã tenho que pegar o ônibus de 5h40, não tem ônibus de 5h30 aqui nessa linha”, completou a moradora.

Edvaldo Brandão contou que faz fisioterapia no Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA) e necessita do transporte coletivo que passa pela unidade, inclusive, de ônibus que tenham acessibilidade, já que ele é cadeirante.