Feira de Santana

Novas ações serão desenvolvidas para retirar celulares de Conjuntos Penais, diz secretário de Segurança Pública

O gestor estadual esteve em Feira de Santana nesta quinta-feira (11) para inaugurar um posto policial da Polícia Civil.

Operação
Fotos: Alberto Maraux

O secretário de Segurança Pública do estado da Bahia, Marcelo Werner, esteve nesta quinta-feira (11), em Feira de Santana, para inaugurar o Posto Especial do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

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Subordinado à 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana e vinculado ao Departamento de Polícia do Interior (Depin), o Posto Policial faz parte da parceria com o HGCA e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), e tem instalação própria que será destinada ao funcionamento das atividades de polícia judiciária na unidade hospitalar.

Posto da Polícia Civil no HGCA
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Durante coletiva de imprensa, o secretário foi questionado sobre as apreensões de aparelhos celulares dentro das unidades prisionais do estado, bem como a determinação de alguns homicídios, que partem de dentro dos presídios.

Segundo ele, novas ações estão sendo desenvolvidas para eliminar este tipo de ação por parte dos detentos.

Posto da Polícia Civil no HGCA
Marcelo Werner | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Nós temos, da mesma forma que falava sobre a saúde, nós temos trabalhado diuturnamente, antes mesmo de vir para cá, falava com o novo secretário de Administração Penitenciária, José Castro, que vem fortalecendo as ações também de integração entre a Seap e a Segurança Pública. A gente sabe sim, todas as grandes organizações criminosas, não é segredo para vocês que cobrem a polícia, partem e tem como nascedouro as unidades prisionais. Então a gente precisa sim fazer essa melhora do sistema prisional, como está sendo feito na Bahia, um dos melhores estados proporcionalmente em relação ao número de vagas e número de pessoas custodiadas, apesar de nós termos aumentado essas pessoas presas nesse um ano e meio da nossa gestão por conta das operações que são contínuas”, pontuou.

Além das ações, o secretário destacou os investimentos no efetivo, bem como equipamentos de tecnologia.

“Feira de Santana inclusive, aqui abrindo um parênteses, é onde tem a unidade da Polícia Militar e aí aproveito para parabenizar todos os integrantes das companhias que mais apreendem armas, entre as 5 unidades que mais apreendem armas, duas estão aqui no guarda-chuva do comandante Lopes, a 65ª e a 66ª. Então a gente vem fortalecendo esse trabalho sim. A própria Polícia Civil criou um núcleo específico para que pudesse trabalhar junto as atividades prisionais, para que a gente possa fortalecer esse trabalho de inteligência e integração. E eu sei do investimento também que a Seap, por conta da parceria, vem fazendo em relação ao edital do concurso de policiais penais, que hoje já está em aberto, então em breve eles vão ter esse reforço aí. Eles têm investido em body cam, o raio-x, a entrada dos ingressos, fazendo uma revista, fazendo um procedimento para que possa também evitar operações contínuas, retirada de celulares, então como eu disse, tudo isso é um esforço generalizado, é um esforço contínuo, é uma união de forças para que a gente possa estar apresentando a vocês esses índices de redução”, declarou.

Reconhecimento Facial

O Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública da Bahia alcançou na quarta-feira (10), a marca de 1.700 foragidos da Justiça localizados. Um homem com mandado por prática de furto, em São Paulo, foi preso na cidade de Santo Estêvão.

Ao Acorda Cidade, o secretário destacou o apoio da tecnologia atrelada com a inteligência, na captura de pessoas foragidas da justiça.

“Isso é tecnologia a favor da inteligência, é uma outra diretriz que a gente vem realizando no estado da Bahia, as forças de segurança como um todo também, e aqui não poderia ser diferente. Ontem reportava ao nosso governador Jerônimo Rodrigues, 1.700 pessoas presas no estado da Bahia desde o início do reconhecimento facial, sem qualquer um disparo. Pessoas que eram foragidas do sistema prisional, não só da Bahia, mas de outros estados. A gente está fortalecendo essa política de monitoramento, não só para poder buscar as pessoas foragidas da justiça, mas também para ajudar nas investigações e na prevenção, locais que eventualmente sejam pontos de ocorrência de delitos, a gente usa as imagens para poder buscar, para poder responsabilizar ou até para melhorar o policiamento através disso”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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