Rua do bairro Aviário enfrenta abandono e falta de infraestrutura

São muitos os riscos para quem trafega pela Estrada do Aviário, no bairro Aviário em Feira de Santana. Na manhã desta sexta-feira (28), a reportagem do Acorda Cidade esteve no local para conferir reclamações diárias de pedestres e condutores que estão dividindo espaço com lama, buracos, matagal, falta de iluminação e completa insegurança do local. Toda essa falta de infraestrutura está afetando o comércio, a geração de renda e emprego na região.

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Carlos Lima, proprietário de uma transportadora localizada na mesma via, descreveu ao Acorda Cidade, os prejuízos que a população tem sofrido com a situação do local.

“O relato é bem direto, a rua é intransitável, uma rua que infelizmente não tem tráfego de veículos, de pessoas. É uma rua que dá acesso ao bairro Aviário, gera empregos, tem empresas, transportadoras, empresas de distribuição, empresas de concretagem. No entanto, a dificuldade existe de locomoção, do direito de ir e vir, há a dificuldade de tráfego de caminhões pesados, de veículos menores e a dificuldade do transporte coletivo, iluminação pública, matagal tomando conta da estrada. Infelizmente é intransitável”, observou.

Carlos destacou que a rua é de responsabilidade do governo municipal, que até o momento, nada fez para melhorar as condições do local desde o último calçamento. Ele também pontuou que recentemente, o governo do estado inaugurou um Colégio de Tempo Integral ao final da rua, mas também não melhorou a infraestrutura do lugar.

A reportagem do Acorda Cidade tentou atravessar a rua de carro, no sentido de chegar até o colégio, mas não conseguiu por conta do volume de água, lama e dos buracos. Também foi observado que muitos estabelecimentos no local estão com placas de aluguel.

“Logo quando fizeram o calçamento funcionava várias empresas, mas diante das condições de descaso, o abandono da via, as empresas estão saindo, porque clientes não querem vir para um local que gera risco a integridade física das pessoas, pessoas que queiram trabalhar quando a gente coloca a disponibilidade de vagas para poder contratar também, não querem contratar, porque não tem transporte coletivo, não consegue entrar, não tem iluminação pública e diante das dificuldades a gente afasta pessoas, afasta a demanda, afasta cliente, afasta empregadores”, destacou.