Feira de Santana

Feira do Chapéu segue na Praça dos Remédios até o dia 23

Visitantes encontram muito mais do que os tradicionais chapéus de palha.

Feira do Chapéu
Foto: Izinaldo Barreto/Secom

A Praça Doutor Remédios Monteiro, conhecida como Praça dos Remédios, no centro de Feira de Santana, se transforma em um palco de cultura e tradição durante a Feira do Chapéu, que acontece de 5 a 23 de junho. Mais do que um simples evento comercial, a feira é um encontro com a alma nordestina, onde a economia solidária se entrelaça com a história e o artesanato local. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura.

Feira do Chapéu
Foto: Izinaldo Barreto/Secom

Na Feira do Chapéu, os visitantes encontram muito mais do que os tradicionais chapéus de palha que dão nome ao evento. A feira oferece uma rica diversidade de produtos, desde decoração e alimentos até bonecas e ursinhos feitos à mão. Cada barraca é um convite para conhecer a criatividade e a dedicação dos artesãos locais, que transformam matérias-primas simples em obras de arte.

Feira do Chapéu
Foto: Izinaldo Barreto/Secom

Maria Nilza Pereira da Silva, comerciante na feira, exemplifica essa paixão pelo trabalho artesanal. Ela vende quitutes como beiju e outros produtos da roça, todos feitos com muito carinho e cuidado. “Arranco mandioca para fazer o beiju e trabalho também com todos os produtos da roça. Está sendo uma boa feira. Eu já vim no ano passado e estou vindo esse ano novamente e pretendo vir todas as próximas”, conta.

Marizette Galvão Soares, confeccionadora de bonecas, demonstra a habilidade e a delicadeza que caracterizam o artesanato nordestino. Ela cria bonecas e ursinhos, um a um, com todo o cuidado e atenção aos detalhes. “As vendas estão meio fracas, mas ainda dá pra levar. As bonecas são um pouco mais complicadas de fazer do que um urso, por exemplo. Por isso, consigo fazer um pouco mais de 10 ursos por dia”, explica Marizette sobre seu processo de criação.

Raízes nordestinas 

A Feira do Chapéu vai além da venda de produtos. É um espaço para celebrar a cultura nordestina, com suas músicas, comidas e costumes. A iniciativa surgiu há cerca de 30 anos como uma ação solidária no Centro de Abastecimento, e hoje reúne cerca de 40 barracas, todas com produtos que representam a identidade do povo nordestino.

Lícia Maria Jorge, coordenadora da feira e presidente da associação de artesãos, destaca a importância do evento. “Nós aqui fabricamos o bolo de puba, o licor, o beiju e o chapéu, que é o acessório do São João. Nós também enfeitamos a feira e trazemos a cultura nordestina para a cidade. Convidamos a todos para vir a esta feira e conhecer a nossa cultura de perto”, conclui.

As informações são da Secretaria de Comunicação Social

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