Feira de Santana

Advogado Moura Pinho detalha como será feito o pagamento da segunda parte dos precatórios do Fundef

Caso não haja antecipação, o dinheiro deverá ser pago somente em 2025.

Moura Pinho
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

Estiveram presentes na manhã desta terça-feira (7) no Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News, o procurador do município de Feira de Santana, Antônio Augusto Graça Leal, mais conhecido como Guga Leal e o diretor presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana, Carlos Alberto Moura Pinho.

Os advogados explicaram sobre o processo dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Com relação à primeira parcela do pagamento, o advogado e procurador Guga Leal, explicou que este processo foi arquivado e os servidores da educação não terão direito (entenda o caso aqui).

Já o advogado Moura Pinho, explicou como será feito o pagamento da segunda parcela do precatório, avaliado em cerca de R$ 313 milhões. De acordo com ele, os profissionais da educação terão direito a cerca de R$ 189 milhões, equivalente aos 60% destinados ao magistério.

“Este valor está previsto para ser pago em 2025, é um valor atualizado em cerca de R$ 313 milhões, que ocorre depois da lei da emenda constitucional que autorizou o pagamento. 60% deste precatório, é equivalente a cerca de R$ 189 milhões para os professores”, disse.

Na última segunda-feira (6), a presidente da APLB-Feira, Marlede Oliveira repudiou a ação da prefeitura pagar o precatório através de banco. Segundo Moura Pinho, esta opção foi aprovada pelos próprios professores, como forma de não esperar o pagamento apenas em 2025.

“O município diante deste novo recurso que está para vir, pede à Câmara uma autorização ou então aguardamos até 2025 e efetuamos o pagamento. Nós temos um direito creditório, e este direito autoriza que qualquer pessoa possa ir até um mercado, um estabelecimento bancário e o banco dizer: ‘eu compro este crédito mediante a um deságio de 5%, 8%, 10%’, mas isso também veio de lá dos professores que reunidos, disseram que aprovavam a antecipação”, afirmou.

Questionado sobre o banco que ficará responsável pelo pagamento dos precatórios aos profissionais da educação, Moura Pinho informou que não existe uma determinação, pois é necessário abrir um edital, e o banco que tiver menor deságio, ganhará.

“Esta antecipação tem que ser feita por oferta pública, nós temos que abrir um edital, assim como o governo do estado fez, nós vamos abrir um edital e dizer quem oferece o menor deságio. Vai surgir um banco dizendo que oferece 8%, outro vai alegar que oferece 7%, outro 15%, mas a determinação é que o banco que apresentar a melhor proposta, vai para a assembleia e os professores irão dizer que aceitam ou não a proposta, pois isso precisa ter seriedade. Como 60% é dos profissionais da educação, eles precisam dizer, autorizar em assembleia, mas eu não irei entrar nesta briga, pois é entre sindicatos”, concluiu.

Ouça a entrevista na íntegra:

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Ta silva

Todos os professores que tem direito aos precatório aceitam a venda sim precatório ja

Diana Marlusia

O governo do Estado já vai pagar a terceira parcela dos Precatórios do FUNDEF; lá não teve lero lero, enquanto a Rede Municipal, está a 6 anos esperando e agora o sindicato age para atrapalhar!
A verdade é que os professores que trabalharam de 1996 a 2018 querem os Precatórios do FUNDEF!
Aprova o projeto do pagamento do Precatório do FUNDEF Câmara Municipal!

NICHOLAS MORENO ALMEIDA CESAR

E porque não pagou a primeira parcela? Sendo que o estado da Bahia vai pagar agora a terceira parcela. Enquanto isso o governo de Zé Ronaldo (na figura de Colbert) se recusou a pagar a primeira e agora quer pagar com deságio a segunda.

socrates

este país não é comprometido com sua sociedade, com seus professores, com sua educação. Inverta a necessidade e pum… não haveria tanta explicação pra dizer NADA.
NÃO SE FAZ O QUE DEVE SER FEITO: PAGAR O QUE SE DEVE!

Professor cansado

Tomara que a oposição junto com Marlede não trave, sempre apoiei as causas do sindicato mas dessa vez Marlede tem que dar um tempo e deixar os professores receberem o dinheiro mesmo com o desagio já é muito tempo esperando e aínda sem data pra receber

Ta silva

Todos os professores que tem direito aos precatório aceitam a venda sim precatório ja

Luci

A fala desse cidadão é como se ainda fosse procurador do município. Só acontece em Feira!

Horjana

O DINHEIRO É NOSSO!

Araújo

Fax valer então, vai lá e pressiona pela Liberação. Políticos contra o governo, ( Eremita, Silvio Dias, Jonathan Monteiro), vão tentar travar, pode acreditar.