Brasil

Lula vai autorizar R$ 613 milhões de emendas parlamentares para o RS

Também há a expectativa de que o presidente Lula (PT) faça um anúncio com novas medidas para o estado nesta segunda-feira (6)

Chuvas no Rio Grande do Sul -
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Com intuito de minimizar os transtornos de quem vive no Rio Grande do Sul, o governo federal afirmou que irá liberar R$ 614 milhões de emendas parlamentares para tentar ajudar nos prejuízos da tragédia climática que já contabiliza ao menos 83 mortes, 111 desaparecidos e 291 feridos.

O estado de calamidade é um status que permite a transferência facilitada, em caráter emergencial, de recursos federais para atender necessidades de localidades golpeadas por desastres.

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse que a verba será liberada até a próxima quarta-feira (8) e será investida na área da saúde. “Nós vamos hoje à tarde autorizar o pagamento”, afirmou Pimenta. Ele afirmou que também terão “outros recursos” a serem liberados nas próximas horas.

Também há a expectativa de que o presidente Lula (PT) faça um anúncio com novas medidas para o estado nesta segunda-feira (6). No domingo, o governo federal decreto estado de calamidade pública em 336 municípios gaúchos.

A medida permite que as cidades solicitem recursos da União para ações emergenciais em diversas áreas, entre elas: desmontagem de edificações com estruturas comprometidas; desobstrução de vias e remoção de escombros; serviços de engenharia para suprimento de energia; drenagem de águas pluviais; limpeza urbana; abastecimento de água potável; e transporte coletivo.

Em viagem ao Rio Grande do Sul pela segunda vez em uma semana, o presidente Lula prometeu neste domingo, após sobrevoo de áreas afetadas, a criação de um “plano de prevenção de acidente climático”.

“É preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça. É preciso que a gente veja com antecedência o que pode acontecer de desgraça”, afirmou o presidente. O plano de prevenção, segundo Lula, deverá ser desenvolvido pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente).

Fonte: Bahia.ba

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