Feira de Santana

Sindicatos e movimentos sociais realizam programação em comemoração ao Dia do Trabalhador na Praça da Matriz

O evento acontece a partir das 8h30 e contará com feira de produtos oriundos da agricultura familiar e apresentações musicais.

Praça da Matriz
Foto: Google Maps

Será realizado em Feira de Santana neste feriado do Dia do Trabalhador (1º), o Movimento em Defesa da Democracia, na Praça da Matriz, a partir das 8h30. O evento, que tem como tema principal, ‘Por um país mais justo’, irá debater através de palestras o direito dos trabalhadores e a defesa da democracia, como também, terá apresentações musicais e uma feira de agricultura familiar.

O Acorda Cidade conversou com Elísio Santa Cruz, um dos coordenadores do Movimento em Defesa da Democracia, que deu mais detalhes sobre a programação deste 1º de maio. Segundo ele, além de contar com shows de Tulipa Negra e Gilsam, o evento também é voltado para a mobilização popular.

“O Movimento em Defesa da Democracia é um movimento que aglutina várias entidades urbanas e rurais de Feira de Santana e as centrais sindicais. A programação dessa atividade, que começa a partir das 8h30 da manhã, é uma programação que vai ter um caráter político e cultural. Vamos ter a Feira da Agricultura Familiar, trazida pelos trabalhadores rurais, durante o dia vamos ter falas políticas, falas do sindicato, dos partidos, das organizações, e também vamos ter atividades culturais. Então vai ser um dia intenso, um dia de muita mobilização popular e de muita participação popular”, disse.

Questionado sobre os motivos para comemorar a data, Elísio completou que grandes avanços já podem ser notados, como a correção do salário mínimo e a retomada de programas do governo federal. Esses assuntos, conforme o coordenador, também serão debatidos na programação, através de debates.

“Durante esse processo, vamos ter a defesa da democracia, a defesa dos direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, a defesa de um salário digno para o aposentado, a defesa da reforma agrária popular, a luta pelo combate às desigualdades sociais, a defesa também dos direitos das mulheres, a defesa dos direitos dos moradores dos bairros populares. Então o 1º de maio é um dia muito importante, é uma comemoração mundial. E Feira de Santana, como uma cidade que tem mais de 600 mil habitantes, não podia deixar de ter um ato unificado. O trabalhador não tem muito o que comemorar, mas eu garanto que via governo Lula, essa retomada das casas populares no Brasil, a questão da correção do salário mínimo acima da inflação, e outras conquistas sociais já é um avanço para a classe trabalhadora brasileira”, afirmou.

Jaime Cruz
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Jaime Cruz também é sindicalista e contou que o tema em destaque deste ano é fundamental para a discussão e busca dos direitos do trabalhador.

“O 1º de maio, ele não é só comemorado no Brasil, é um dia internacional, que a gente costuma dizer que é o dia internacional de luta da classe trabalhadora. Então, aqui em Feira de Santana, nós estamos organizando esse fórum, que tem como tema principal, ‘Por um Brasil mais justo’. É um tema que foi abraçado por todas as centrais sindicais do Brasil, e é nesse tema que a gente está trabalhando. Então, a gente está na organização dessa luta e fazendo um chamamento para que o trabalhador se conscientize que nós estamos, apesar de estar sendo conduzido um governo democrático hoje no Brasil, diferentemente do governo passado, mas temos conquistas ainda a lutar e a brigar”, contou.

Jaime Cruz também aproveitou para convidar a população e principalmente a categoria trabalhista para fazer parte da programação.

“É uma pauta extensa, porque vai além, como o companheiro Elísio disse na fala anterior, a reforma agrária, nós vamos continuar defendendo emprego decente, salário igual para o trabalho igual e assim por diante. Nós temos uma pauta extensa. E vai ser também um ato cultural. Nós entendemos que faz parte da vivência do trabalhador viver com a cultura. E como já foi dito também, a agricultura familiar está presente, expondo-se os produtos do campo etc. Então, vai ser um dia intenso e a gente convida, convoca na verdade, todos os trabalhadores e trabalhadoras a participarem desse ato”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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