Feira de Santana

Com stands, oficinas e experiências tecnológicas, Feira de Inovação e Robótica é realizada em Feira de Santana

O evento, que reuniu estudantes, profissionais e entusiastas da tecnologia, aconteceu no Centro Universitário Nobre de Feira de Santana (Unifan).

Equipe da FIR
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Com uma variedade de experiências na área da robótica que alcança todos os públicos, a Feira de Inovação e Robótica (FIR) foi realizada neste sábado (27), em Feira de Santana. O evento, que reuniu estudantes, profissionais e entusiastas da tecnologia, aconteceu no Centro Universitário Nobre de Feira de Santana (Unifan) e contou com diversos stands onde empresas ligadas à área também puderam expor os seus produtos.

Equipe da FIR
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

O Acorda Cidade esteve no local e conversou com professores e participantes, para evidenciar a oportunidade da troca de conhecimento a partir de competições e oficinas de robótica.

Inicialmente, o professor de Engenharias e Tecnologias, José Augusto, que também é um dos idealizadores da Feira, contou que cerca de 300 pessoas, envolvendo alunos e profissionais de cidades circunvizinhas, também estiveram no evento a fim de expandir a experiência no âmbito tecnológico.

José Augusto- Professor
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Os professores se mobilizaram frente a essa ação e na realidade, o intuito é promover literalmente a robótica e a inovação dentro de Feira de Santana. O ponto positivo é que a gente conseguiu trazer outras pessoas das redondezas. Então tem o pessoal da escola pública de Água Fria, tem o pessoal da UFRB, de Cruz das Almas, tem stand até de Salvador. Então a feira, de certa forma, acaba tomando uma robustez muito significativa para a gente nesse momento de retomada de ações, principalmente com uma ênfase nos eventos. A gente tem um público estimado de cerca de 300 pessoas para o evento de hoje. Então são diversas atividades, jogos, stands específicos, oficinas. Está acontecendo de tudo aqui nesse movimento. E para a gente é gratificante estar participando desse movimento e dessas ações”, disse.

Equipe da FIR
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

O objetivo principal do evento, conforme o professor, é disseminar a inovação para todos os públicos. Além de contar com oficinas, o evento também dispôs de competições, a fim de estimular o raciocínio lógico dos participantes.

José Augusto aproveitou ainda para explicar o conceito de robótica, que consiste na estruturação de tecnologias associadas à concepção e construção de robôs.

“O objetivo principal é disseminar inovação e tecnologia. Dentro dessa estrutura, a gente tem alternativas e ações que são pensadas, principalmente para esses aspectos da tecnologia. A robótica ganha um escopo muito bacana no nosso evento, temos mais de 20 equipes competindo, terão prêmios bem significativos e robustos até o final da manhã. Tem muito feedback positivo da comunidade frente ao desafio, as ações. Tudo que está acontecendo para a gente é muito gratificante. A robótica é um conceito bem amplo. A gente fala de dispositivos móveis, de aplicativos, de ações, de boots, de concretude e protótipos que, de certa forma, se assemelham a robôs humanoides. Então, no contexto da robótica, a gente tem diversas esferas dentro dessa estruturação. Mas, o que a gente está trazendo hoje é a materialização da robótica. Então, a maioria dos robôs que vocês verão hoje aqui, serão protótipos que, de certa forma, são concretizados através de protótipos”.

Athos Azevedo - aluno
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Athos Azevedo é estudante de Engenharia de Software e participa pela primeira vez de uma Feira de Robótica. Ele falou sobre a experiência de estar em um evento como este que desenvolve o conhecimento lógico.

“A minha experiência com robótica é pequena, tem apenas uma semana. Como eu sou da engenharia e software, tive essa oficina e aproveitei a oportunidade para ter essa experiência e aprender mais e futuramente quem sabe seguir essa área. Eu vim pela experiência, não pela competição porque não se trata de quem ganha ou perde. Eu não ia participar do evento, mas quando eu vi as questões de hardware que se assemelha ao software em sua lógica de funcionamento, eu quis entrar para testar meu conhecimento lógico também. Essa é uma área que me fascinou bastante”, contou.

Equipe da FIR
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Experiência para a instituição

Presente na Feira, a Coordenadora e Professora dos Cursos de Tecnologia da Unifan, Jamily Santana da Fonseca, destacou a importância de promover eventos de estímulo à tecnologia na instituição. Segundo ela, além da expansão do conhecimento dos estudantes, a robótica também começa a ser praticada desde a infância, garantindo a adaptação dos avanços tecnológicos no dia a dia.

Jamily Santana - Coordenadora dos cursos de tecnologia da Unifan-
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“A gente estimula dentro da universidade não só o ensino, mas a pesquisa e extensão. Então, esse projeto nasce de extensão. A vontade da gente é desenvolver pesquisa dentro da universidade e que saia daqui para outros ambientes, não só de conhecimento técnico, mas também desenvolver outras habilidades. O objetivo desse evento é trazer conhecimentos de robótica, de inovação e trazer também empresas que apoiam essa causa e que também desenvolvem esse trabalho de robótica na cidade. Estimular de uma certa forma, não só dentro do centro universitário, mas nas escolas, que esse ensino já venha desde a educação infantil até o ensino médio, para que as pessoas se adaptem à nova realidade tecnológica que temos no mundo hoje. É ótimo difundir a robótica em Feira de Santana. A intenção é que a gente estimule, que não aconteça apenas aqui na Unifan, mas que comece a ser desenvolvida a robótica nas escolas, outros centros universitários e outras faculdades diferentes para que a gente amplie esse mercado de trabalho aqui na cidade”.

Equipe da FIR
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Stands

Iane Souza, Psicóloga, é também Coordenadora do Reforço Pedagógico Dom de Ensinar, de Feira de Santana, que estimula além de cursos, a robótica e criatividade para o público infantil. Ela também aproveitou para comentar de que forma a tecnologia pode auxiliar no desenvolvimento de crianças, a partir da linguagem, programações e coordenação motora.

Iane Souza- Psicóloga
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Atualmente a gente trabalha com crianças a partir dos 4 anos com essa parte de robótica, montagem e programação. Então, hoje é um diferencial, a gente entende que a robótica é o novo inglês. Se a gente pensar que há 10 a 15 anos atrás o inglês era um diferencial no mercado, hoje em dia será a robótica e quanto mais cedo introduzirmos as crianças com essa linguagem, será um diferencial para elas no futuro. A gente vê crianças de um aninho que já têm habilidade em montagens, então quanto mais os pais poderem estimular, melhor. A gente trabalha a coordenação motora. A robótica estimula o trabalho em equipe, uma série de questões que estão voltadas para o desenvolvimento lógico e é bem importante para o desenvolvimento das crianças”, relatou.

Fabricio da Silva Santana é empresário e apresentou aos participantes da Feira os seus cursos na área de robótica. Ele também fez uma avaliação sobre a procura dos produtos que são os ‘queridinhos’ do público jovem.

Fabricio Silva - Empresário
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“É um evento ligado a tecnologia e como nós da Happy temos um curso ligado à tecnologia, a gente entende que essa parceria não seria de outra maneira se não uma parceria proveitosa para todos. É importante também para os estudantes, para eles conhecerem um pouco mais sobre o uso consciente da tecnologia. Neste evento nós trazemos a mostra do curso de robótica e desenvolvedor de games. A Happy tem outros cursos na área de comunicação como oratória, comunicação financeira, inglês e também cursos de tecnologia, mas neste evento estamos com o foco na robótica. A procura está interessante, os jovens têm essa ânsia de aprender mais sobre tecnologia e não temos como fugir mais dela, precisamos saber utilizá-la para tirar o melhor proveito”.

Clara Torres Peixoto, veio de Salvador para expor, através de uma empresa de Maker e Robótica, robôs interativos e de programação sem telas para crianças a partir de 4 anos. Como Pedagoga, ela explicou que a tecnologia tem adentrado a área da educação, facilitando a aprendizagem no público infantil.

Clara Torres - Pedagoga
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Estamos trazendo alguns objetos maker, totalmente feitos com criatividade e inovação. Estamos trazendo robôs de programação sem tela que são muito especiais para crianças pequenas, estamos trazendo automatização, microbit arduino para compor os nossos protótipos. Ano passado saiu uma lei de educação nacional digital e a educação agora precisa conversar com a tecnologia para adequar todas as fases de desenvolvimento da criança. Então o foco do Stem Club é atravessar a educação na tecnologia, por isso que eu enquanto pedagoga estou nesse meio, para conversar como a tecnologia estará dentro das escolas a partir de agora. A gente entende que crianças de 4,5 anos já podem interagir com robôs de programação sem tela, utilizando cartões magnéticos. Os avanços para essas crianças são grandes, a gente entende que uma criança poder programar um robô, criar uma narrativa para esse robô, montar o projeto. Ela vai aprender sobre algoritmo, sobre partes de um robô e como os robôs estão ao nosso redor”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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