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Um levantamento feito pelo Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte (IDEE) apontou que todos os 12 estádios que serão usados na Copa do Mundo de 2014 devem ter, após o torneio, público menor que as médias internacionais, e que quatro deles estão fadados a se tornarem "elefantes brancos". A Arena Fonte Nova, em Salvador, fez 9,7 pontos e é o terceiro estádio nacional que mais deve ser aproveitado depois da Copa, segundo o índice.
De acordo com o IDEE, o estádio Nacional, em Brasília, que tem espaço para comportar mais de 70 mil pessoas, a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, e o Estádio das Dunas, em Natal, todos com capacidade para cerca de 42 mil torcedores, são os mais problemáticos.
A capacidade desses estádios é superior às médias de público das séries B, C e D do Campeonato Brasileiro, torneios habitualmente disputados pelos times que usufruirão dos estádios com o fim da Copa, que segundo o Uol oscilam entre 2.100 mil a 4.500 mil torcedores.
Como metodologia, o IDEE analisou os públicos anuais de 75 grandes estádios esportivos de 20 países, atribuindo um sistema de pontuação no qual cada ponto corresponde à capacidade total do local. Para, uma arena que ter 100 pontos representaria em um ano um público correspondente a 100 vezes sua capacidade máxima.
O estádio que mais terá uso após a Copa será a Arena Itaquera, do Corinthians, seguido pelo Beira Rio, do Internacional. A Fonte Nova aparece em terceiro, à frente do Maracanã, que ocupa a quarta posição.
O Ministério do Esporte não acredita que os estádios irão sofrer por pouco uso. "Grandes empresas administradoras de arenas esportivas já manifestaram interesse nos estádios da Copa, que estão sendo construídos seguindo o conceito multiuso. Haverá centros de convenções, de cultura e de gastronomia, além de espaços com áreas comerciais e conjuntos habitacionais. Esse conceito garante que os estádios terão pleno uso", diz nota. As informações são do Correio.
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