Feira de Santana

Comerciantes do Centro de Abastecimento comemoram vendas na Semana Santa, mas reclamam da falta de limpeza: "Fedor continua"

Segundo um vendedor, a falta de limpeza quase prejudicou as vendas.

centro de abastecimento
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A Semana Santa é responsável por aumentar o consumo de alguns alimentos, ligados às tradições católicas e também culturais, como os pescados que substituem a carne neste período de jejum e penitência e os ingredientes ligados à comida baiana que compõem a mesa na tradicional Sexta-Feira da Paixão, celebrada no último dia 29. Após toda essa tradicional movimentação para este período, os comerciantes do Centro de Abastecimento, em Feira de Santana, comemoram as boas vendas. Entretanto, na área do Galpão de Peixes e Mariscos, eles relatam que ainda esperam a limpeza do local. 

centro de abastecimento
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Na barraca de Josiel de Souza Silva, o Josi do Quiabo, ele considera que vendeu 10% a mais que no ano passado. O quiabo, que chegou a custar em média até R$ 25 o cento, já retorna nesta segunda para o seu preço normal, R$ 15 reais. 

quiabo
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Já para Valdemiro Santos, as vendas dos ingredientes como castanha, camarão, azeite, amendoim, entre outros, não foram consideradas tão altas. Comparado ao ano anterior, o vendedor afirma que houve a redução de 30%. 

centro de abastecimento
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Há 25 anos trabalhando com os pescados, Maria do Socorro da Silva considerou boas vendas este ano. Entre corvina, tilápia, camarão e muitos outros, todos os tipos de peixe vendidos por ela tiveram uma saída significativa. 

Apesar das boas vendas, os comerciantes enfatizaram ao Acorda Cidade alguns transtornos que passaram neste período. Segundo eles, não houve limpeza adequada nem foi conversado o fechamento do entreposto na sexta-feira e nos dias seguintes, período segundo eles, considerado crucial para retirar o lucro sobre as vendas. 

centro de abastecimento
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A gente trabalha aqui com lixo, como cachorro. Ao passar a sexta-feira santa, ele fechou o centro e proibiu as pessoas de trabalharem e ganharem o seu dinheiro, porque temos o direito de abrir. E a imundice daqui é muito grande porque eles não limpam, quem limpa somos nós. Os esgotos entopem, temos que chamar alguém para limpar. É muito lixo no meio da rua, no meio da água podre. Pagamos nossos impostos justamente para termos nossos direitos. Como é que na quinta-feira à noite ele fecha o Centro de Abastecimento, viaja e só chega segunda pela manhã?”, questionou a vendedora. 

Segundo Maria do Socorro, na sexta-feira pela manhã era o momento de aumentar ainda mais as vendas, levando em conta os clientes que chegam atrasados e que só podem ir ao comércio no feriado mesmo. 

O vendedor Clóvis Cardino afirma que as vendas foram boas, mas poderiam ter sido ainda melhores se não fosse a data que chegou um pouco mais cedo este ano. Ele também confirmou a falta de limpeza que quase prejudicou as vendas.

centro de abastecimento
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Caiu no fim de mês e o povo está acostumado com o início de abril, poderia ter sido melhor. Também, o povo não estava suportando o fedor. Foi de segunda a sexta, uma semana sem a administração retirar o lixo. Os clientes reclamando, todo mundo com a camisa no rosto. Para reabrir foi a gente, cada um jogando um vasinho de água, mas ainda está sujo, mesmo assim o fedor continua”, disse Clóvis.

O Acorda Cidade buscará um retorno sobre a limpeza e o fechamento do Centro de Abastecimento na Semana Santa com a administração do entreposto.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
guest
6 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Sergio

É uma vergonha um entreposto como o Centro de Abastecimento está do jeito que está! Um fedor terrível, um nojeira , esse secretário do centro tem que ser exonerado! Péssima gestão! Mais um amador na secretaria da prefeitura! Uma falta de respeito com os comerciantes. O centro precisa de uma grande limpeza com carro pipa e muito cloro, todos os galpões está entregue a imundície. Lamentável está dessa forma, agora está colocando um grama, quem vai cuidar? Já que o centro está entregue

Guel

O poder público tem que manter o equipamento operante. Dando a manutenção e limpeza em dias porém tem que ter a colaboração de todos tanto quem vende quanto nos consumidores uma rápida olhada podemos ver que a sujeira reclamada nada mais é do que restos de vegetais e frutas desclassificada para venda que são descartadas mas vias do mesmo o odor característico de carne estragada segue o mesmo raciocínio descarte irregular de vísceras os banheiros não se suja sozinho resumindo a prefeitura nada pode fazer se nossa consciência organizacional não funcionar

Jose carlos passos Silva

Estive hoje no galpão em frente ao que vende peixes e o mal cheiro é insuportável. Fiz compra rapidamente e fui embora enjoado.
Absurdo !

Paulo Dantas

A Vigilância Sanitária devia tomar uma providência referente a sujeira do Centro de Abastecimento. Imagine se fosse em um supermercado particular?? Já tinham até fechado o estabelecimento mais por se tratar de um equipamento que é administrado pela Prefeitura faz de conta que está tudo bem

Paulo topada

Eles mermo suja e depois quer botar a culpa na adiministraçao puplica

Mascate

Limpeza kkkkkkkkkkkkk.