Eleições 2012
Eleição em Salvador e São Paulo é marcada pela federalização dos embates
Ora, ACM Neto é um dos principais líderes da oposição no Congresso e Pelegrino já entrou em campo com o time de Lula
Nas últimas cinco eleições presidenciais, duas de Fernando Henrique Cardoso contra Lula, duas de Lula contra José Serra e Alckmin e a última, de Dilma contra Serra, PT e PSDB polarizaram as disputas nacionais. A federalização da peleja em embates municipais se cristalizou este ano em São Paulo, quando Lula pinçou como top o petista Fernando Haddad contra o decano Serra. Como o tucanato tem sua base principal em São Paulo e o PT nasceu lá (Lula é um pernambucano apaulistado), não poderia ser diferente. Serra começou logo batendo, colocando o mensalão na ponta do discurso. Ora, ACM Neto é um dos principais líderes da oposição no Congresso e Pelegrino já entrou em campo com o time de Lula. Lá e cá, a federalização dos embates já veio no DNA, com a diferença de que em São Paulo interessa mais a Serra (que tem o governo estadual), e em Salvador mais a Pelegrino, que tem tudo, contra um Neto que nada tem. Em São Paulo o PSDB nacional só tem a perder, se Serra perder. O PT governa a Bahia e uma derrota de Pelegrino em Salvador tem o mesmo efeito no viés inverso. As duas capitais são cruciais para os projetos de ambos. Daí é que os embates municipais em ambas já nasceram federais. Agora no segundo turno, estão mais que nunca. As informações são da coluna Tempo Presente/A Tarde.
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